DESENCONTROS PROVINCIANOS, ROCK´N AND ROLL E “BOLO DE CENOURA”…
Sérgio Barbosa
“Não é dado ao saber humano conhecer toda a extensão da sua ignorância”. (Marquês de Marica)
Sérgio Barbosa (*)
Nestas últimas semanas, mais precisamente na sexta-feira passada, estive na Cafeteria PISTACHE para um café com o amigo JOÃO “GRANDÃO” para um bate papo mais do que formal, porém, sempre que possível, sendo INFORMAR e ponto quase final deste e do outro lado…
Depois, resolvi dar umas voltas pelo centro provinciano para outros DESENCONTROS em ritmo de quase final de mais uma semana agitada para o meu lado com FISIOTERAPIA e assim por diante…
Os alunos, bem como, as alunas, sempre se aproximam do ex-professor (sic) e fazem a mesma pergunta, a saber: “como se aprende a escrever?”, creio que, para tal pergunta, muitos mestres, escritores e até os profetas, deixaram não só uma resposta, mas, muitas “no ar”, desejando que os interessados, neste caso em especial, alunos e alunas, com mais dúvidas do que certeza para um mesmo caminho a percorrer em busca das letras do saber por meio da linguagem não verbal…
A música é uma companheira mais do que constante durante e nos finais de semana em terras provincianas, são momentos sublimes para alguém que se perde nas esquinas de uma província com medo do outro lado, afinal de contas, vale ressaltar aquela máxima tupiniquim, ou seja, “nada se cria, tudo se arranja…”.
Então, neste final de semana, resolvi dar um tempo e curtir alguns “dvd´s musicais” da minha coleção particular, no sábado mesmo, de mal com a vida numa mesmice de sempre, escolhi ouvir/assistir, “BRITISH ROCK”, uma viagem sem volta pelos anos 60 de uma Inglaterra desencontrada com seu conservadorismo real e pós II Guerra Mundial…
Um verdadeiro festival dos bons e velhos tempos do inicio do “Rock´n and Roll” com as performances dos astros e das bandas desta época, os saudosos anos 60 para um olhar sobre o tempo sem o tempo para um tempo ilimitado pelas estrelas de um universo musical.
As musicas selecionados pelo produtor do DVD foram além das expectativas deste articulista, destaque para “The Beatles”, “Gerry and The Pacemakers”, “The Hollies”, “The Rollings Stones”, “The Animals”, “Herman´s Hermits”, “The Who”, “Yardbirds”, “Cream” e muitos outros artistas desta época.
Fico pensando, será que existem outras pessoas perdidas em terras provincianas que sabem o que foram estes anos?
Claro, meus anos foram à década de 70, mas, faz-se necessário estar em sintonia com a História da Música em nível internacional para um entendimento a mais neste início de mais um século para o ser humano em tempo de pós-globalização midiática…
As críticas fazem parte do contexto global, ou seja, do global para o local, porém, não se pode levar adiante tal fato sem questionar o seu umbigo medíocre para com o outro lado, neste caso, como debater música num contexto limitado pela reflexão crítica do contexto local sobre o meio artístico e plural para o cotidiano provinciano…
Neste caso, para um entendimento além da música por meio do início do “Rock´ and Roll” na década de 50 nos Estados Unidos da América, herança de outros ritmos musicais, entre as quais, o canto dos escravos norte-americanos e do denominado, “gospel” com foco religioso para uma fé a mais neste sacrifício solene para uma mudança secular para o homem e sua época…
Ah! Estava esquecendo do título deste artigo ou crônica, tem a palavra “bolo de cenoura”, acontece que, preocupada com a minha pessoa por causa dos desencontros da semana, fui presenteado em uma viagem para OURINHOS em uma semana anterior, com um delicioso “bolo de cenoura” feito pela minha irmã, VALDEREZ, ainda, o BOLO preferido deste articulista…
Claro! O “bolo de cenoura” entra neste contexto como a marca registrada de tudo e nada ao mesmo tempo, porém, tal detalhe será a marca deste artigo para leitores e leitoras, poucos irão se lembrar do contexto redatorial descrito acima, mesmo assim, nada como um retorno aos bons e velhos tempos para dar de cara, ou melhor, ouvidos e visão com o “Rock´n and Roll” para deixar de lado, as mesmas mesmices de sempre…
SÓ QUEM SABE O QUE É UM BOLO DE CENOURA VAI SABER DISTO E MAIS AQUILO, SE POSSÍVEL, COM MUITO ROCK AND ROLL…
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(*) Jornalista profissional DIPLOMADO.
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