24 de abril de 2024

PERDAS E DANOS DE UM MESMO TEMPO DESTE TEMPO DO TEMPO…

PERDAS E DANOS DE UM MESMO TEMPO DESTE TEMPO DO TEMPO...
Sérgio Barbosa

 

 

“Há coisas que melhor se dizem calando.” (Machado de Assis)

 

By seb@r.

 

Muitas pessoas ficam-se perguntando como pode isto ou aquilo para uma resposta sem muitas perguntas, como sempre, cada um corre para o seu lado e tudo fica na mesmice de sempre…

O cotidiano permanece como fim de um corredor sem saída para as dúvidas de uma mesma interrogação, neste caso em especial, a exclamação pode resolver sem o ponto e vírgula a colocação do parágrafo sem os devidos cuidados…

Portanto, em caso de pane na máquina gramatical do presente sem futuro, ainda, do imperfeito sem sentido adverbial para tentar esclarecer isto que pode não ser aquilo e assim por diante…

Nem tudo está perdido disse o pensador do passado perfeito, até mesmo com aquele discurso sem ponto final para anteceder o início de uma frase em meio para calar o plenário de uma instituição ultrapassada pelas mensagens anônimas do poder institucionalizado pelos homens sem batinas com botas perfiladas…

Entretanto, a mensagem continua censurada nos corredores do palácio central, numa escadaria sem degraus para descer na escuridão da memória daquele que partiu sem deixar vestígios para seus discípulos sem farda…

O momento pede silêncio em homenagem sublime para as bandeiras brancas em mastros pretos, uma homenagem perfilada para os homens das trevas neste novo tempo novo…

Querem calar o passado para um olhar vazio na imensidão discursiva do poder sacramental de um mundo secular, cada qual, querendo ser a resposta de uma interrogação perdida pelas perguntas sem sentido neste lamaçal podre e silencioso…

A música é a mesma de sempre, sendo que a mesma nota toca sem cessar o som de um sofredor das profundezas do abismo que ficou entre a exclamação de uma frase perdida pelas reticências do pretérito, ou seja, mais do que perfeito em uma linguagem ultrapassada pelos erros do presente sem levar em conta o passado para uma perspectiva de futuro…

O meio não é a mensagem deste discurso evasivo que o homem coloca na boca de um trombone universal, solicita-se “um momento maestro” e tudo perde para o censor dos anos de chumbo…

Ainda, quando o “pensamento” era sinônimo de prisão em nome da ordem social para um encontro com o cotidiano em nome das eternas falsas verdades em nome do Poder institucionalizado…

A mulher grita pelo seu homem numa frase sem nexo, porém, com sexo trivial para um momento perdido na paixão do encontro em meio aos sussurros do outro lado, afinal, todos querem, todavia, não se pode levar a faixa de campeão como troféu da derrota em cima de uma vitória comprada pelos mesmos de sempre…

Cada um sabe de si neste meandro nada ético de um artigo sem texto, deixando de lado a leitura do dicionário para uma reflexão crítica em tempo deste tempo com o tempo daquele outro tempo…

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E-Mail: barbosa.[email protected]

 

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