Divagações sobre aquele outro tempo do tempo deste tempo sem o tempo…
Sérgio Barbosa
“A gente ria tanto desses nossos desencontros
Mas você passou do ponto e agora eu já não sei mais…” (Marcelo Camelo)
À Zélia G., dedico!
By seb@r.
Dizem que as estórias existem para contar outras histórias e vice-versa, assim, tudo pode ser o que nunca vai ser, ainda, dependendo sempre deste ou daquele olhar…
Porém, tais desencontros ocorrem por causa de alguma outra coisa que ficou no outro tempo do tempo, assim, o que se pode esperar do passado está além das meras formalidades…
Do que se perdeu por meio das trocas nada simbólicas estão escondidas pelo outro tempo, portanto, não tem como voltar ao lugar sem saber onde está o mapa…
As medidas continuam as mesmas de sempre, ainda, neste cenário sem cortinas pra esconder uma fantasia qualquer das memórias perdidas, porém, de que adianta saber o que não existe neste tempo…
As imagens estão perdidas para sempre e as luzes do outro lado do tempo continuam as mesmas que se perderam na escuridão sem fim…
Por isso, deve-se tentar considerar outros fatores neste cenário que continua mais desencontrado do que nunca neste tempo novo tempo, haja vista as diferenças existentes para todos os lados de um mesmo lado…
As denominadas trocas que existem neste meio sem início com um mesmo fim talvez possam deixar de lado aquelas questões do passado neste presente sem futuro e assim por diante…
Todas as alternativas estão atreladas as mesmas perguntas sem respostas, porém, nem sempre existe uma única verdade neste contexto plural para este tempo que se perdeu no outro tempo do tempo…
Muitas questões ainda estão em cima da mesma mesa de sempre, tendo em vista que o debate continua com a mesma proposta que se perdeu naquele outro tempo sem o tempo…
Entretanto, apenas quem sabe destes detalhes pode levantar tais considerações frente às derrotas do passado, tendo em vista que os fatos continuam martelando na mesma tecla quanto aos ocasos de um futuro que se aproxima neste tempo do tempo…
De que adianta ficar naquele mesmo lugar se tudo continua com a mesma proposta de um tempo que se perdeu no tempo, todavia, como saber se isto pode ser a resposta que se perdeu nas divagações do tempo…
Ainda, apenas aquele que nunca esteve naquele tempo pode saber destas interrogações que estão nas ideias de quem se perdeu em si mesmo…
SE VOCÊ PENSA QUE SABE DAS COISAS DESTE TEMPO DO TEMPO, TALVEZ, POSSA SER APENAS UM DETALHE E NADA MAIS…
