15 de abril de 2024

Currículo funcional desenvolvido na rede municipal de ensino de Adamantina ensina alunos da educação especial a desenvolverem autonomia

Currículo funcional desenvolvido na rede municipal de ensino de Adamantina ensina alunos da educação especial a desenvolverem autonomia
Atualmente, são atendidas 65 crianças autistas e mais 35 que possuem algum tipo de deficiência

A Prefeitura de Adamantina, por meio da Secretaria Municipal de Educação, desenvolve em toda a rede municipal de ensino o currículo funcional que consiste em um projeto que visa desenvolver a autonomia da criança que apresenta algum tipo de deficiência, o sistema monetário, regras comportamentais, entre outros.

A estratégia foi colocada na rede esse ano como uma das ações da coordenação da educação especial em conjunto com as professoras do atendimento de educação especializado.

O objetivo é proporcionar a essas crianças algo instrutivo para o futuro, para que eles possam viver plenamente em sociedade e não apenas uma inclusão na dentro da escola, mas no ambiente externo, em qualquer lugar.

Ontem (11), os alunos participaram de uma atividade externa onde tiveram a oportunidade de lidar com dinheiro em um supermercado. Na oportunidade, puderem interagir com os atendentes e, ainda, fazer cálculos para comprar o que desejavam.

Atualmente, são atendidas 65 crianças autistas e mais 35 que possuem algum tipo de deficiência. As crianças atípicas participam no período em que estão matriculadas da rotina da escola e no contraturno, são atendidas na sala de recurso multifuncional, onde são desenvolvidas atividades do currículo funcional.

Além das crianças do Ensino Fundamental, os alunos da educação infantil que apresentam laudo são atendidos na APAE e são submetidos a terapias oferecidas em parceria com a Secretaria de Saúde.

“Estamos no Brasil na luta pela conscientização da pessoa com autismo. A luta é diária, não só com o autismo, mas com todas as deficiências. A sociedade precisa aprender a respeitar e dar oportunidades, enxergando a potencialidade das pessoas com qualquer que seja a deficiência”, afirma Karina Guilhen, professora de atendimento de educação especializado.

 

 

Fonte: Assessoria de Imprensa

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