8 de março de 2021

Um ano após o início da pandemia, Lucélia abre Central Covid com funcionamento todos os dias

Um ano após o início da pandemia, Lucélia abre Central Covid com funcionamento todos os dias

Após um ano de vigência da pandemia da Covid-19, a Prefeitura de Lucélia instalou a Central Covid-19, que passa a ser a porta de entrada de moradores da cidade, com sintomas para a doença.

 

A medida visa centralizar o atendimento a esses casos em apenas um espaço de saúde, para evitar que moradores sintomáticos ou positivos para a doença se desloquem para outras unidades de saúde, o que pode ampliar os contatos e os riscos de transmissão e contribuir para o aumento de casos.

 

Segundo divulgou a Prefeitura de Lucélia em um vídeo, neste sábado (6) – com a participação da prefeita Tati Guilhermino, da secretária municipal de saúde Márcia Vudovix e do médico Guilherme Dias Bonadirman –, a Central Covid passa a funcionar a partir desta segunda-feira (8) na Avenida Brasil, 460, antigo PSF Gumercindo de Britto, na Vila Rennó. Local ficará aberto todos os dias, incluindo sábados, domingos e feriados, das 7h às 16h, para atendimentos a pessoas com sintomas da Covid-19. O telefone do local é (18) 99602-9159.

A decisão pela instalação da Central Covid foi tomada pela atual administração no início do mandato, anunciada no final de janeiro. Desde então foram buscados os meios físicos, materiais, humanos e financeiros para a operacionalização desse serviço.  Neste sábado, a equipe passou por treinamento, para ajustes de todo o fluxograma, protocolo de atendimento aos moradores, cuidados ligados à proteção individual e higienização do espaço de trabalho.

 

Quem deve procurar a Central Covid

A Central Covid vai atender moradores da cidade com sintomas da Covid-19. Cada caso será avaliado pela equipe formada por médico, enfermeiros e auxiliares de enfermagem, e terá os encaminhamentos conforme a situação de cada paciente, podendo ser direcionado ao tratamento domiciliar, onde o mesmo deverá manter-se isolado, em quarentena, ou encaminhando para a Santa Casa local, para um suporte avançado, em casos onde necessite de oxigênio e recursos complementares. Havendo necessidade de transferência para uma UTI com isolamento Covid, será acionada a central de vagas.

O médico Guilherme Dias Bonadirman, com ampla experiência no atendimento a casos de Covid-19, acumulada desde o início da pandemia, passa a compor a equipe.

 

Além dos atendimentos, a Central Covid também vai ser tornar um ponto de referência para informações e orientações à população.

 

Quando procurar diretamente a Santa Casa

Segundo orientações divulgadas no vídeo, na fanpage da Prefeitura, pacientes que estejam sob isolamento familiar, que apresentem piora do quadro, e necessidade por exemplo de suporte de oxigênio, deve se dirigir diretamente à Santa Casa local.

 

Moradores que eventualmente não tenha buscado nenhum serviço de saúde, e que tiver sintomas da Covid-19, acrescido da falta de ar (dificuldade para respirar), também deve ir diretamente à Santa Casa.

 

  • Sintomas mais comuns

Febre

Tosse seca

Cansaço

 

  • Sintomas graves

Dificuldade de respirar ou falta de ar

Dor ou pressão no peito

Perda de fala ou movimento

 

  • Sintomas menos comuns

Dores e desconfortos

Dor de garganta

Diarreia

Conjuntivite

Dor de cabeça

Perda de paladar ou olfato

Erupção cutânea na pele ou descoloração dos dedos das mãos ou dos pés

 

Salto de casos

Desde janeiro, em razão sobretudo do relaxamento das medidas de distanciamento social pelas pessoas, festividades de fim de ano, viagens e maior circulação, houve um salto nos casos de Covid-19 em Lucélia, fenômeno que também ocorreu em todo o país. Depois vieram os deslocamentos no feriado de carnaval. Contribuem, ainda, festas particulares e aglomerações, também apontados como desencadeadores da alta incidência de casos.

 

Em 30 de dezembro do ano passado, segundo divulgou a Prefeitura, à época, a cidade tinha 141 casos positivos e 7 óbitos. De acordo com a mais recente atualização de casos, divulgada nesta sexta-feira (5) pela Prefeitura, a cidade tem 568 casos positivos e 18 óbitos, com 40 casos suspeitos aguardando resultados, 6 moradores da cidade hospitalizados, e 20 moradores em quarentena. Foram 427 novos casos confirmados e 11 mortes, em pouco mais de dois meses.

 

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A pandemia vive atualmente o seu pior momento, com alta de casos e internações em enfermaria e UTI. A doença tem acometido pessoas mais novas, que por sua vez são mais resistentes e ocupam por mais tempo os leitos hospitalares, provocando a limitação de vagas. Na região da Alta Paulista tem sido registrados casos de mortes de moradores que não conseguiram vagas em hospitais.

 

Vacinação

A vacinação contra a Covid-19, em Lucélia, segue dentro dos grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde, dentro do Plano Nacional de Imunização (PNI). O mais recente lote de imunizantes foi recebido na última sexta-feira (5), destinado a grupos de 77 a 84 anos. Segundo divulgou a Prefeitura, foram recebidas 210 doses, sendo 70 para idosos com idade entre 80 a 84 anos e 140 doses para idosos com idade entre 77 à 79 anos.

 

Desde o início da imunização dos grupos prioritários, segundo informa o Vacinômetro, Lucélia recebeu 2.205 doses de imunizantes. Ainda de acordo com o Vacinômetro, foram aplicadas 1.708 doses, sendo 1.254 como primeira dose e 454 como segunda dose.

 

Fonte: Aqui Lucélia

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