7 de março de 2024

Projeto VidAtiva retoma atendimentos para o ano letivo de 2024

Projeto VidAtiva retoma atendimentos para o ano letivo de 2024
Coordenado pela Prof.ª Dra. Mayara Moura Alves da Cruz, o VidAtiva é realizado pelo curso de fisioterapia com a participação de estudantes da graduação

O projeto de extensão VidAtiva do Centro Universitário de Adamantina retomou os atendimentos na última quinta-feira, 29 de fevereiro, no Centro Comunitário Dirço Latini, localizado ao lado do Posto de Saúde Municipal II (PAS II), na Alameda das Margaridas.

Coordenado pela Prof.ª Dra. Mayara Moura Alves da Cruz, o VidAtiva é realizado pelo curso de fisioterapia com a participação de estudantes da graduação. O atendimento é destinado a pessoas que possuem pressão alta, com alterações no colesterol, diabetes, que tenham obesidade ou sejam tabagistas.

 

“Promovemos o exercício físico com essas pessoas a fim de haver controle das enfermidades, que são fatores de risco para doenças cardiovasculares”, explica a docente, que também integra a Pró-reitoria de Extensão (PROEXT) na coordenação de Projetos de Extensão das Áreas de Biológicas e da Saúde.

 

Por meio de exercícios físicos em grupo com 10 pacientes, o VidAtiva ocorre às terças e quintas-feiras às 17h.

 

“O projeto de extensão universitária aproxima os estudantes de Fisioterapia da sociedade e da realidade em que a comunidade vivencia as doenças ou incapacidades, quando elas existem, possibilitando a construção de saberes interdisciplinares e proporciona de forma valiosa a troca de experiências e conhecimentos entre professores, alunos e a população”, afirma a coordenadora do curso de Fisioterapia, Prof.ª Dra. Leandra Navarro Benatti.

Avaliação de alunas e paciente

Em dezembro, a então estudante do 5º ano, bolsista do Programa Institucional de Bolsa de Extensão (PROBEX/FAI), Anielle Brito, contou ser “muito gratificante” fazer parte do projeto e ter a oportunidade de oferecer à população de Adamantina uma opção de tratamento como essa, cujo objetivo é atuar no controle dos fatores de risco por meio da atividade física.

“Atender pessoas nesse contexto envolve uma abordagem abrangente, que inclui realizar monitoramento de sintomas, orientar sobre hábitos saudáveis, fornecer suporte, informar e conscientizar sobre suas doenças, além de incentivar a prática regular de exercício físico. O projeto VidAtiva se faz necessário, visto que as atividades propostas se destinam a ajudar os participantes a recuperar sua qualidade de vida e reduzir o risco de complicações futuras”, avalia.

A recém-graduada relata a importância da conscientização sobre os fatores de risco como hipertensão, diabetes, colesterol elevado, sedentarismo, obesidade, tabagismo e histórico familiar de doenças cardíacas, pois a detecção precoce desses fatores e a adoção de medidas preventivas podem reduzir significativamente o risco de desenvolver doenças cardiovasculares.

Atender e acompanhar pacientes em longo prazo foi a primeira experiência da estudante do 4º ano, Ana Carolina Moreira Silva. “Está sendo incrível receber os feedbacks das pessoas, agradecendo e percebendo a melhora com o programa de exercícios, fora os vínculos que criamos com a convivência e o cuidado. Devo essa oportunidade de crescimento profissional à Prof. Mayara, que graças ao convite e confiança pude participar desse projeto muito importante e ajudar as pessoas”, diz.

Ana Carolina destaca a relevância desse projeto para as pessoas atendidas, e não apenas para os/as graduandos/as de fisioterapia que têm a oportunidade de atender e aprender com o processo, “mas também para os pacientes que têm a chance de inserir a atividade física no cotidiano e, consequentemente, promover uma melhora na qualidade de vida”.

Paciente do VidAtiva, Cecilia de Oliveira teve conhecimento do projeto por meio das redes sociais. Ressalta a qualidade das atividades propostas, a interação dos alunos e atendidos, e a dedicação dos estudantes e da coordenadora.

“Esse foi o primeiro atendimento que recebi do curso de Fisioterapia e fiquei surpresa com a qualidade. Apresento colesterol em níveis não muito elevados e tenho me sentido muito bem em vários aspectos, principalmente na questão da mobilidade, agilidade e outros”, conta.

 

 

Por Priscila Caldeira

 

 

 

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