MÍDIA E HISTÓRIA: PASSADO, PRESENTE E FUTURO!
Sérgio Barbosa
“O jornalista é o historiador do presente” (FRPJ/Umesp)
Sérgio Barbosa (*)
Durante séculos o homem procurou estar em conexão com sua história de vida por meio das buscas pela denominadas ciências humanas, até mesmo, antes de esta existir como tal, assim, a sintonia deste ser humano com o passado sempre esteve em evidência com o presente para projetar o futuro.
A internacionalização das relações humanas como fator determinante para este desencontro em tempo de pós-globalização está trazendo rupturas entre as diversas áreas do conhecimento humano.
De acordo com a nova proposta da Antropologia, o homem deve perguntar “para onde vamos” e não “de onde viemos”, desta forma, a reflexão crítica deve ser o início, meio e quase fim das muitas perguntas com poucas respostas em nível internacional frente aos conflitos do planeta Terra.
A pós-globalização midiática continua propondo nova alternativa para o presente, para isto ser possível sem traumas ou choques econômicos para os denominados paises do terceiro mundo ou “emergentes”, faz-se necessário estar em conexão com a Nova Ordem Mundial.
O Futuro é uma utopia teórica para os burocratas das grandes corporações interplanetárias, tendo em vista a expansão visando à conquista do universo como a fronteira final a ser ultrapassada pelo homem das galáxias como meio e não fim desta conquista espacial.
A mídia continua fazendo o seu trabalho neste universo glocal, do global para o local, como sempre, manipulando as informações disfarçadas pelas mensagens patrocinadas pelo poder institucionalizado como força propulsora desta engrenagem enigmática empresarial e comercial.
Não se deve ficar esperando pelo outro lado da reflexão sobre o presente com olhos no passado, entretanto, a pauta deste momento está voltada para muitas propostas relacionadas com a manipulação da mensagem pelo emissor sem conhecimento pelo receptor.
Os códigos estão evidenciando a importância desta mensagem camuflada pelos especialistas em comunicação, dificultando o entendimento entre as partes interessadas, desta forma, a comunicação continua marcando presença efetiva e eficaz neste contexto midiático internacional.
A História que pode ser estória está além da sua proposta como ciência neste encontro com o presente, porém, o passado continua como fonte essencial para buscar o futuro.
Neste caso, Mídia e História apresentam condições e pressupostos teóricos para uma pesquisa científica visando à praticidade da reflexão como fonte e fato do objeto a ser pesquisado, haja vista, as diferenças existentes nas respectivas áreas acadêmicas.
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(*) Jornalista diplomado, pesquisador da cátedra unesco/umesp de comunicação para o desenvolvimento regional e professor do curso de história da unifai.
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