31 de agosto de 2022

MEMÓRIA, ESTÓRIA, HISTÓRIA E ABUTRES…

MEMÓRIA, ESTÓRIA, HISTÓRIA E ABUTRES...
Sérgio Barbosa

“Na província não é permitido ser original: isto é, ter idéias incompreendidas pelos demais, e o que aí se quer é a igualdade do espírito, assim como a igualdade dos costumes”. (Balzac, escritor ‘1799-1850’ in Livro: “A Solteirona”).

 

Sérgio Barbosa (*)

 

Ainda bem que existe a “memória” como documento registrado para deixar as marcas pelo caminho de uma estória mal contada, ainda, manobrada nos bastidores com interesses escusos e objetivos atrelados ao poder pelo poder em busca do poder em nome do poder…

Os profetas do ocaso estão de prontidão, portanto, “todo cuidado é pouco”, bem como, para com aqueles que rondam como ratazanas os corredores desta ou daquela organização em dias de neblina paulistana…

O tempo será o senhor destas manobras provincianas em tempo de pós-globalização para um olhar crítico frente aos interesses de plantão nas esquinas desertas de uma província, ainda, que sonha em levar adiante o seu projeto organizacional como meio e não apenas fim de um sonho…

É preciso estar atento aos traidores do passado, sendo que, os mesmos continuam com as mesmas táticas dos “anos de chumbo”, também, golpistas de sempre em nome disto ou daquilo…

O projeto depende do trabalho em equipe, entretanto, os perdedores ficam sempre a espreita para dar o bote no pedaço de carne, neste caso, o melhor seria preparar um contragolpe com pedaços de “carne podre” para os abutres provincianos…

As ameaças fazem parte deste jogo, isso pode determinar a troca de jogadores e até mesmo de posição entre uma e outra jogada pelos interessados em assumir a cadeira do poder, inclusive, o ano promete em termos de eleições e outros desencontros mediados pelos interesses patrocinados pelo poder em nome do poder…

Não se pode ficar em cima do muro daqui pra frente, portanto, as peças deste tabuleiro viciado, terão que ser apresentada, todavia, faz-se necessário estar em conexão com os ruídos das bocas de trombone…

Ou seja, aquelas pessoas que se reúnem em becos e ruas sem fim para uma reflexão manipulada pelos donos da província do faz de conta…

É necessário estar de prontidão para derrubar os sinais do apocalipse provinciano, nada contra… nada a favor… ainda, muito pelo contrário… e reforçando, ”nada a declarar daqui pra frente”…

Este é o jogo do poder supremo dos traidores de sempre, para isto, basta rever a estória ou história de uma província qualquer do “País do faz de conta”…

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(*) Jornalista diplomado e professor universitário.

E-Mail: [email protected]

 

 

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