3 de novembro de 2023

JUVENTUDE, NEUROSE E UTOPIA…

JUVENTUDE, NEUROSE E UTOPIA...
Sérgio Barbosa

 

“A juventude é destino, a meia-idade é luta; a velhice é saudade. Isso é a vida.” ( Disraeli)

 

By seb@r.

 

Confesso! Nestes últimos meses tenho aprendido muito com meus alunos e minhas alunas, se bem me lembro, parece que o tempo se voltou contra o tempo para um olhar a mais neste novo tempo, quando as pessoas continuam buscando aquele algo mais para suas vidas terrenas…

Quero mais é estar em conexão com esta juventude para novos desafios por meio de um olhar distante dos outros, quem sabe, uma busca interior para um desencontro a mais neste cenário ao mesmo tempo deste tempo do tempo…

Pode-se esperar tudo e nada num mesmo instante quando está em jogo o a presença deste ou daquele lado, afinal de contas, é perdendo que se ganha para uma comemoração sobre a derrota do passado em ritmo de embalo juvenil…

Os dias passam e os meses ficam como parte de um instante qualquer, assim, os momentos podem significar o presente sem futuro, ainda mais se o passado ficou a desejar para um jovem perdido pelas contradições do outro tempo do tempo naquele outro tempo sem o tempo do tempo…

O jovem não é o mesmo daquele passado, deixou os sonhos e ficou com a realidade do cotidiano passional, assim, levanta a poeira e tenta dar a volta por baixo, deixando o lado de cima para os adultos de sempre, alheios aos desejos do seu filho em compasso de espera para um desafio maior em tempo de pós-globalização organizacional…

Confesso! A briga entre isto e mais aquilo continua rendendo dividendos para os bolsos do vendedor de ilusões para uma juventude em transe angelical, despedindo para sempre a utopia dos anos 60 para um desespero sem causa neste picadeiro que está além do tempo do tempo…

O profeta desapareceu na imensidão do deserto sem fim, suas palavras deixaram muitas mentiras para uma multidão desacordada pela paixão frente ao discípulo calado pela força da repressão familiar…

As veias abertas de um desejo podem transpor o umbral do tempo para uma falácia sem igual para uma juventude em busca do seu lugar, determinando o encontro com o outro lado da utopia de um olhar perdido sobre os abraços de uma despedida sem mais e com muito menos…

Nas horas vagas as respostas determinam os passos do presente, desta forma, as pistas estão no caminho de um encontro juvenil, quase adolescente pela ansiedade de uma ternura eterna, porém, a vigilância está acima desta perda calada pela linha universal dos sonhos de verão daquele outro tempo que se perdeu no tempo sem o tempo com o tempo…

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