12 de abril de 2023

“Johnny Rivers” esteve em Ourinhos no início da década de 70…

Sérgio Barbosa

“Eu era feliz e não sabia…”

“somos todos água, de diferentes rios, por isso, é tão fácil se encontrar…” (John ono lennon)

Ao Celso,dedico!

Sérgio Barbosa (*)

Quando era adolescente em Ourinhos, isso na década de 70, não sei ao certo, porém, até onde estou lembrando aqui e ali, quem me apresentou o cantor pop norte-americano, JOHNNY RIVERS foi um amigo daquele velho tempo, o “Celso”, mais conhecido nas bocas como “Gordo”…

Nesta tarde de domingo, ouvindo o som de Rivers, me vejo, ou melhor, vou em busca das minhas lembranças daquele outro tempo e a imaginação traz de volta momentos que não vão voltar nunca mais…

Aquela “sonata” simples e que pra nós trazia um som sensacional com as melodias de Johnny Rivers para muitas fantasias em um mundo adolescente e simples como era a vida da turma no início da década de 70 em minha cidade natal, Ourinhos…

Disse o pensador “que o tempo é o senhor da razão”, portanto, vamos que vamos nos desencontrando com as recordações deste velho tempo para que o passado possa ser mais de acordo com a realidade…

Também, pode-se afirmar que as canções de Johnny Rivers era uma transição entre o “blues” e o “pop”, porém, prefiro ficar com a sensação neste momento que deve prevalecer o “blues” para muitos desencontros entre o passado e o presente em busca do futuro que é mediado pela incerteza deste novo tempo novo…

Não sei porque, mas, nestes últimos dias, ando pensando sobre o outro tempo sem deixar de estar neste novo tempo novo, mesmo assim, como disse o “analista de plantão”, pode ser um sintoma da velhice que se aproxima, afinal de contas, estou para completar “58 anos”…

Além do mais em meio ao tudo de menos deste novo tempo novo, as lembranças fazem parte destes momentos vividos da melhor forma possível na década de 70 em Ourinhos, quando, segundo este meu amigo, o “Celso/Gordo”, tudo era possível para aqueles adolescentes…

Mas, de um jeito ou de outro, aquele século ficou para trás, alias, estamos em outro século para que este olhar fique apenas restrito em lembranças de um tempo que não existe mais…

Não sei quem disse, mas, como jornalista, posso deixar a “fonte” escondida nestes ocasos de muitos casos, ou seja, “o tempo é cruel”, mesmo assim, cada qual pode aproveitar do seu jeito de ser e estar…

As melodias de “Johnny Rivers” continuam aqui para trazer quase todas as lembranças daquele velho tempo em Ourinhos, porém, tais recordações são mais do que necessárias neste momento…

Outra coisa, um outro amigo, deste novo tempo novo, disse em uma outra oportunidade “que o vinho é o elixir da verdade”, como resolvi abrir uma garrafa neste domingo mais ou menos nublado, talvez, aí possa estar a resposta quanto as lembranças de “Johnny Rivers, Celso/Gordo, Ourinhos…”

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(*) Jornalista diplomado.

e-mail: [email protected]

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