27 de dezembro de 2024

HISTÓRIA, CORRUPÇÃO E “PAÍS DO FAZ DE CONTA…”

HISTÓRIA, CORRUPÇÃO E
Sérgio Barbosa

“O pressentimento é um mensageiro do destino” (Canning)

Sérgio Barbosa (*)

Outro dia destes em algum lugar e que não vem ao caso neste momento, um empresário afirmou que existem diversos esquemas de corrupção em todas as áreas da sociedade, ainda, que na esfera pública a coisa está mais do que complicada…

Desta forma, acredito que não se pode esperar muita coisa deste ou daquele lado quanto as mazelas que a tal da corrupção traz para a sociedade em nível amplo, geral e irrestrito, tal qual a proposta da democracia…

Percebe-se que “o buraco é mais embaixo”, porém, pode-se afirmar que é impossível “acabar com tais atos patrocinados pela corrupção”, tendo em vista os aspectos históricos do País do faz de conta…

Diversos pesquisadores desenvolveram diversas teorias e teses sobre o famoso “jeitinho tupiniquim” por meio disto ou daquilo, assim mesmo, deve-se registrar que muitas outras descobertas estão na famosa “boca de espera” para elucidações ou alucinações, dependendo da escolha do/a autor/a…

Infelizmente ou felizmente, dependendo do olhar de cada lado de um mesmo lado, a corrupção é “endêmica”, além do mais ou de menos, neste País denominado de “terras brasilis” jamais será vencida…

As raízes deste “mal” que pode ser “mau”, encontra-se na invasão portuguesa em 1.500 com a cruz na frente e a espada atrás ou vice-versa, depois, 1.808 com a famigerada vinda ou fuga da Família Real sob os auspícios da esquadra inglesa fugindo do Imperador Napoleão Bonaparte…

Acredito que neste episódio histórico, também, de acordo com as fontes oficiais e oficialescas, quando D.João VI possibilita por meio de um ato oficial a “abertura dos portos para as Nações amigas” (sic), o início da proposta da globalização com o famoso “Made in jeitinho Tupiniquim”…

Depois, com 1.822 a pseudo Proclamação da InDEPENDÊNCIA sob as honras de D.Pedro I que rompe com Portugal, ainda, para garantir todos os desencontros possíveis por meio de uma proposta impossível as benesses da elite que controlava o poder monárquico…

Mas, como nem tudo dura para sempre, a Monarquia tupiniquim findou o seu tempo com uma outra Proclamação mais do que arranjada nos bastidores do poder, ou melhor, “das barbas do Imperador D.Pedro II” e com a benção militar do Marechal Deodoro da Fonseca…

O que se pode esperar de um País que sempre se pautou pelas trocas nada simbólicas patrocinadas e medidas pelos donos do poder em busca dos seus próprios interesses individual ou coletivo…

Portanto, em meio aos desencontros deste novo tempo novo para um ano novo ano, prevalece uma das tantas máximas do dito popular tupiniquim, ou seja, “se ficar, o bicho (corrupção) come, se correr, o bicho (corrupção) pega…

QUEM SOBREVIVER VAI SABER…

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(*) Jornalista profissional diplomado.

e-mail: [email protected]

 

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