“Nós temos mais de 4 semanas, mais de 4 ciclos [de atualização do plano], onde quase 90% da população tava na fase amarela, então confiamos nessa situação estável”, completou.
Reclassificação após feriado
A classificação de todas as regiões na fase amarela do Plano São Paulo nesta sexta, aconteceu mesmo após o registro de aglomerações durante o feriado nacional prolongado do 7 de setembro.
A Guarda Civil Municipal (GCM) da cidade multou moradores e turistas que voltaram a desrespeitar as determinações de uso obrigatório de máscaras de proteção facial e de evitar aglomerações.
Mudança nos critérios
Essa foi a quarta reclassificação no Plano São Paulo após as mudanças no processo de classificação feitas pela gestão no dia 27 de julho, que alteraram os critérios dos índices monitorados, como por exemplo, o percentual máximo de leitos de UTI ocupados permitidos nas fases amarela e verde.
A mudança feita pela gestão João Doria (PSDB) nas regras de ocupação de leitos de UTI e margem de erro nos critérios de evolução da epidemia permitiu que as regiões fossem para a fase amarela com mais facilidade. Com a atualização do Plano São Paulo nesta sexta (21), o percentual da população de São Paulo que vive em regiões classificadas na fase amarela passou para 88%. Antes, eram 86% dos moradores do estado.
Na última sexta-feira (4) o governo de São Paulo realizou novas mudanças no Plano São Paulo. Com elas, as regiões que atingirem as fases 3 (Amarela) ou 4 (Verde) permanecerão nessas fases desde que tenham indicadores semanais inferiores a 40 internações por Covid-19 a cada 100 mil habitantes e 5 mortes a cada 100 mil habitantes. Esse novo critério vai se sobrepor aos outros, ou seja, caso as mortes e internações estejam abaixo desse patamar, as regiões não vão regredir para fases mais restritas da quarentena.
A alteração muda a lógica do plano, já que dois dos principais critérios do Plano São Paulo eram a variação de novas internações, em comparação com a semana anterior e a variação de novos óbitos confirmados, em comparação com a semana anterior.
Principais alterações nos critérios de classificação do Plano São Paulo:
- Taxa máxima de ocupação de UTI para uma região passar da fase laranja para a amarela passou de 70% para até 75%.
- Taxa máxima de ocupação de UTI para uma região passar da fase amarela para a verde passou de 60% para um percentual entre 70% e 75%.
- Regiões estão impossibilitadas de avançarem ou regredirem de fase por ponto percentual, por isso, a gestão desenvolveu uma margem de erro de 0,1 para critérios de evolução da epidemia e de 2,5 para capacidade do sistema de saúde.
- Foram acrescentados os critérios de óbito e internação para cada 100 mil habitantes para que uma região passe da fase amarela para a verde.
- Regiões devem passar 28 dias consecutivos na fase amarela antes de evoluírem para a fase verde.
- Regiões que atingirem as fases 3 (Amarela) ou 4 (Verde) permanecerão nessas fases desde que tenham indicadores semanais inferiores a 40 internações por Covid-19 a cada 100 mil habitantes e 5 mortes a cada 100 mil habitantes.
- Baixada Santista
- Município de São Paulo
- Sub-região Leste da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP)
- Sub-região Sudeste da RMSP
- Sub-região Sudoeste da RMSP
- Sub-região Oeste da RMSP
- Sub-região Norte da RMSP
- Araraquara
- Araçatuba
- Barretos
- Piracicaba
- Bauru
- Sorocaba
- Campinas
- Taubaté
- Marília
- Presidente Prudente
- São José do Rio Preto
- São João da Boa Vista
- Registro
- Franca
- Ribeirão Preto
Fonte: G1