31 de julho de 2022

Exames indicam resultado negativo para varíola dos macacos e família moradora de Presidente Epitácio é liberada de isolamento

Exames indicam resultado negativo para varíola dos macacos e família moradora de Presidente Epitácio é liberada de isolamento
Secretaria Municipal de Saúde recebeu às 18h40 deste sábado (30) a conclusão do Instituto Adolfo Lutz, que descartou o diagnóstico da doença em um parente que vive em São Paulo (SP).

A família moradora de Presidente Epitácio (SP) que havia sido colocada em quarentena após um parente de São Paulo (SP), com quem manteve contato, ter apresentado sintomas suspeitos da varíola dos macacos foi liberada do isolamento neste sábado (30), em razão de os exames realizados pelo Instituto Adolfo Lutz indicarem resultado negativo para o diagnóstico da doença.

O secretário municipal de Saúde de Presidente Epitácio, José Carlos Botelho Tedesco, informou ao g1 que recebeu o resultado dos exames às 18h40.

“Felizmente o resultado foi negativo, não reagente, ou seja, os exames comprovaram que ele não está com a doença e assim a família dele, que mora em Presidente Epitácio, será liberada da quarentena ainda hoje [30]”, explicou Tedesco ao g1.

A família moradora de Presidente Epitácio havia sido colocada em quarentena na última quinta-feira (28), após ter tido contato com um parente que vive em São Paulo e tinha apresentado sintomas suspeitos da varíola dos macacos.

O período de isolamento valeria por 21 dias ou até que saísse o resultado negativo dos exames aos quais havia sido submetido o paciente com a suspeita da doença.

Segundo o secretário José Carlos Botelho Tedesco, a família de Presidente Epitácio havia recebido a visita do parente morador da capital paulista.

Ele salientou que ninguém, entre os moradores de Presidente Epitácio, apresentou nenhum sintoma da doença.

Trata-se de doença causada pelo vírus monkeypox, que pertence à mesma família do vírus da varíola humana.

Os casos dessa infecção eram relativamente comuns na África Central e na África Ocidental, especialmente em regiões com florestas tropicais. Mais recentemente, o número de casos parece ter aumentado também em áreas urbanas.

Apesar do nome, os principais hospedeiros desse vírus na natureza são roedores. Mas primatas não humanos também são afetados por esse tipo de varíola.

Nesta sexta-feira (29), o Ministério da Saúde confirmou a primeira morte por varíola dos macacos no Brasil. O paciente, um homem de 41 anos com graves problemas de imunidade, estava internado no Hospital Eduardo de Menezes, em Belo Horizonte (MG), e morreu na quinta-feira (28). O secretário de Saúde do Estado de Minas Gerais, Fábio Baccheretti, disse que o paciente que não resistiu estava em tratamento oncológico (linfoma) e era imunossuprimido.

Fonte: G1
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