ÉTICA, CIDADANIA E “PAÍS DO FAZ DE CONTA…”
Sérgio Barbosa
“Quem faz o seu trabalho nunca suja as mãos” (Provérbio Italiano)
Sérgio Barbosa (*)
Um dos maiores problemas existentes no “País do faz de conta” é a falta de compromisso com a cidadania, basta olhar para os lados e percebe-se um verdadeiro desencontro com a responsabilidade tupiniquim…
O poder público em vários níveis, deixa de lado o compromisso firmado entre passado e presente, desta forma, compromete o futuro das novas gerações frente às incertezas mediadas pela pós-globalização…
É preciso fortalecer este compromisso cidadão para estar em conexão com a internacionalização nas áreas de interesse tupiniquim, mesmo assim, o país continua investindo nas prioridades de acordo com os interesses politiqueiros…
Ainda, uma prática centenária para os políticos sem vontade para mudar, preferem, como sempre, repetir as mesmices do passado para um jogo duplo entre os dois ou mais lados de uma troca favorável aos interesses pessoais…
O cenário tupiniquim continua deixando a desejar, basta acompanhar a mídia em níveis local, regional e nacional para perceber os desencontros midiáticos em tempo de pós-globalização midiática…
A Ética anda esquecida no fundo de alguma “caixa preta”, além do mais, a mesma, na maioria dos casos sem fatos ou vice-versa, é “surda, muda e cega” para os descamisados de sempre no “País do faz de conta”…
Entretanto, tudo pode acontecer neste meio sem termo, haja vista a falta de compromisso do poder público frente às necessidades da comunidade, quando estão presentes neste contexto tupiniquim os escândalos patrocinados pela centralização do planalto central…
Disse o pensador do outro tempo que “a política é uma arte…”, todavia, o que se encontra neste meio deixa a desejar para todos os lados de uma mesma reflexão, pode-se buscar um caminho, porém, as pedras estarão presentes neste meio para atrapalhar as propostas acima de qualquer suspeita…
Diz o dito mais do que popular que “uma maçã podre apodrece as demais da mesma caixa”, assim, “uma andorinha só não faz verão”, neste cenário o bem nunca atrapalha o mal e sim, o mal acaba prevalecendo sobre o bem e assim por diante, numa velocidade acima do permitido pela ética política…
Nada contra isto ou aquilo, muito pelo contrário, acontece que o “País do faz de conta” continua repetindo o mesmo jogo de sempre, ou seja, o poder pelo poder, recriando as velhas fórmulas do passado tupiniquim…
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(*) Jornalista diplomado e professor universitário.
E-Mail: barbosa.sebar@gmail.com