4 de novembro de 2022

DE VOLTA AO SENSO COMUM NA PROVÍNCIA…

DE VOLTA AO SENSO COMUM NA PROVÍNCIA...
Sérgio Barbosa

“Alguns (Chefes) são considerados grandes porque lhes mediram também o pedestal”. (Sêneca)

 

Sérgio Barbosa (*)

 

Nem sempre o interesse imputado pela nossa vã filosofia tupiniquim assume uma postura além da nossa imaginação limitada pelo senso comum neste tempo do tempo, assim, cada qual, do seu jeito de ser busca o silêncio da noite…

Assim, neste meio termo do senso mais do que comum para os simples mortais do mundo terreno, as noites seguem pardas para os desencontros deste com o outro lado, porém, assim mesmo, tudo pode acontecer sem mais e sem menos para um dos lados…

O horizonte não é mais infinito como afirmou o pensador do outro tempo para este tempo, neste cenário sem cores animadas, percebe-se apenas um olhar distante do outro para o mesmo fim…

Nas andanças do imortal pelos corredores alados do infinito, descortinam o cenário da escuridão que invade os quatro cantos de um mesmo lugar sem a percepção do cotidiano do ser humano em busca dos ocasos de um talvez mediado pela indiferença frente às dádivas do sagrado…

É preciso ir ao encontro do profano para que a descoberta da indiferença possa estar presente neste meio sem início e muito menos fim para o senso comum de uma província perdida em suas contradições filantrópicas…

Os donos do poder divagam nas madrugadas perdidas para a maioria dos seres, porém, as minorias dos insetos envolvidos pela escuridão de uma podridão sem fim vagueiam pelas frestas silenciosas do poder pelo poder…

Neste momento, quando os olhares se cruzam pelo mesmo motivo de sempre, as carapuças provincianas se movem como ratazanas no bueiro de uma rua ou avenida, também, podem ser de um parque ou até mesmo, do palácio determinado pela incoerência do sagrado em busca do profano…

Afirma o profeta do outro tempo, “tudo é vaidade…”, ainda, as profecias estão envolvendo as lágrimas do passado para um encontro com o presente sem pensar no futuro do sonhador das bandeiras do luto comprado por meio da “idiocracia” tupiniquim…

As labaredas queimam pelas fogueiras de uma inquisição camuflada pelas rédeas do belzebu além da província para o pecador de ontem, quando tudo era apenas uma questão imaculada envolvendo a inocência do senso comum…

QUEM SOBREVIVER VAI SABER…

____________________________________

(*) Jornalista diplomado e professor universitário.

e-mail: [email protected]

Compartilhe esta notícia