“APOCALÍPTICOS” EM NÍVEL REGIOCAL…
Sérgio Barbosa
“Entre um sábio e um ignorante há a mesma diferença que entre um homem vivo e um cadáver.” (Aristóteles)
Sérgio Barbosa (*)
O escritor e pesquisador, Umberto Eco, autor de diversos livros e ensaios sobre as mais diversas áreas, entre as quais o contexto midiático, escreveu faz alguns anos uma das muitas obras clássicas, a saber; “Apocalípticos e Integrados”…
Neste clássico da área da comunicação, o autor registra duas propostas relacionadas com as denominadas Escolas de Comunicação, entre as quais, a “Escola de Frankfurt”, neste caso, a maior referência para a reflexão teórico-crítica sobre “Cultura de Massa”…
Porém, retornando ao contexto REGIOCAL, ou seja, do REGIONAL para o LOCAL, entretanto, utilizando um ou outro aspecto acima, ou seja, quanto o autor, Umberto Eco, cita os denominados “frankfurtianos” como pesquisadores envolvidos em um cenário mais do que apocalíptico, portanto, tais fundamentos, também, estão mais do que presentes na região por meio dos famigerados “teóricos do caos”, bem como, “teóricos da conspiração” e assim por diante…
Deve-se registrar que não tenho “procuração” deste ou do outro lado para escrever sobre tais casos em meio aos ocasos da região, haja vista que os “ruídos regionais” estão em todos os cantos e esquinas das cidades, além de outros locais de desencontros destes “teóricos do caos”…
Mas, entendo que “a César o que é de César”, todavia, cada qual deve ter ou ficar com a sua “opinião”, desde que a mesma apresente alguma fundamentação sobre o debate em pauta…
Por exemplo, ficar divagando sobre o cenário ou situação financeira desta ou daquela organização, acredito, pode mais atrapalhar do que ajudar no desenvolvimento organizacional em todas as áreas da produção ou prestação de serviços, considerando a importância estratégica neste tempo novo tempo que se chama hoje…
Nestas últimas semanas, a mídia em suas diversas propostas, ou seja, radiofônica, televisiva, impressa e digital, veicularam pautas de interesses diversos, porém, como sempre, a maioria apresenta um cenário focado em problemas pautados pelo “sensacionalismo” do momento e ponto quase final…
Além do mais ou de menos, entendo que se faz necessário marcar presença neste contexto plural para a região, tendo em vista que o projeto deve ser pautado pelo “bem comum” entre todos os lados de um mesmo lado, haja vista a importância da sintonia entre o emissor, mensagem e receptor…
Portanto, neste contexto “regiocal”, ou seja, do regional para ao local, ainda, levando em conta os desencontros patrocinados pelos “teóricos do caos”, pode-se afirmar que os “apocalípticos da região”” podem ou não complicar o meio de campo daqui pra frente quanto aos projetos desta ou daquela organização…
Porém, “todo cuidado é pouco” com essa turma, pois, os mesmos apostam como “teóricos do caos” em uma outra proposta, a saber; “quando pior, melhor…”
AVE UMBERTO ECO!
AVE ESCOLA DE FRANKFURT!
AVE ESCOLA LATINO-AMERICANA DE COMUNICAÇÃO!
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(*) bacharel em comunicação social/fcs-ims (1983), jornalista profissional diplomado (1986, mestre em ciências da religião/sociologia da religião/ppgcr-umesp (1997) e pesquisador da cátedra unesco/umesp de comunicação para o desenvolvimento regional.
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