CHE GUEVARA: “HASTA LA VICTORIA SIEMPRE”
“O mito continua presente em meio aos desencontros de um mundo pós-globalizado, demonstrando ser um ícone entre o sonho e a realidade” (SB)
Sérgio Barbosa (*)
No final dos anos 50 aconteceu a chamada “Revolução Cubana” sob o comando dos guerrilheiros de “Sierra Maestra”, Fidel Castro e Ernesto “Che” Guevara que fizeram de Cuba a base para outros projetos em nome da Liberdade Socialista para o mundo capitalista…
Não se pode negar que os “guerrilheiros cubanos” estiveram à frente do seu tempo neste confronto com o ditador Batista apoiado pelo governo norte-americano, assim, a “guerra de guerrilhas” foi fundamental para a vitória de Fidel Castro e seus comandados em território cubano…
Depois desta vitória do líder máximo cubano pós-revolução, aparece outro nome para compor a sinfonia guerrilheira, “Che Guevara” que soube capitalizar da melhor forma possível as atenções para a sua pessoa, mesmo estando distante da mídia internacional daquela época…
Neste período, o mundo estava tentando se recuperar dos estragos e traumas da II Guerra Mundial, da Guerra da Coréia e outros imprevistos relacionados com conflitos mal resolvidos pelas partes em jogo, EUA-Estados Unidos da América e URSS-União das Repúblicas Socialistas Soviéticas…
Os anos passaram, entre o final dos anos 50 e meados da década de 60, os cubanos representados pela bandeira do socialismo revolucionário estiveram presentes em várias partes do mundo, destacando neste contexto, o continente africano que contou com a presença do maior de todos, “Che Guevara” no comando de mais uma marcha pela liberdade continental como sempre enfatizou em seus projetos e discursos na tribuna cubana e encontros internacionais…
O homem acima de si mesmo, sempre em busca de uma sociedade com justiça para todos, levantando em muitos lugares as armas em nome da igualdade com serenidade acima de tudo, conquistando assim, um lugar na galeria dos heróis da humanidade…
Um olhar distante e próximo ao mesmo tempo, eis a figura conhecida do guerrilheiro que sentia o coração do povo mediante a sua capacidade de estar ao lado dos mesmos na busca pela paz por meio das armas da conquista em tempo de paz…
O comandante fraternal, “Che Guevara” morreu como queria, combatendo os imperialistas do seu tempo real, nas selvas bolivianas encurralado pelo poder militar conjunto dos Exércitos Boliviano e Estadounidense, porém, com serenidade e ciente do dever cumprido em honra dos velhos camaradas de “sierra maestra”…
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(*) Jornalista diplomado.
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