7 de outubro de 2022

CENÁRIO EM BRANCO E PRETO NA PROVÍNCIA…

CENÁRIO EM BRANCO E PRETO NA PROVÍNCIA...
Sérgio Barbosa

 

 “O pessimista se queixa ao vento, o otimista espera que ele mude e o realista ajusta as velas para vencer”. (Willian George Ward)

 

Sérgio Barbosa (*)

 

O palco de um teatro qualquer pode representar muitos atos nas apresentações de uma peça simples e complicada ao mesmo tempo, claro, depende sempre do olhar de cada pessoa frente ao enredo apresentado para um público calado pela pressão da emoção em tempo de pós-globalização midiática…

Neste contexto teatral tudo pode acontecer de um momento para outro, assim, quando menos se espera o cenário muda de lugar e a cena vista já não é mais a mesma do segundo anterior, portanto, é preciso ficar atento ao jogo de cena da apresentação artística.

O artista é senhor de si quando demonstra em cena o seu potencial para uma platéia fascinada pela arte da representação teatral em meio ao gestual inusitado da apresentação artística…

A arte proporciona o momento daquele prazer, ao mesmo tempo, traz a beleza do momento, porém, os anos passam e muitas pessoas continuam repetindo a mesma coisa de sempre, isso é, sentadas num mesmo lugar como diz o dito mais do que popular tupiniquim, assim, a mesmice de sempre continua dando suas cartas para ambos os lados da mesa vazia…

Claro, todos podem de um jeito ou de outro tentar chegar ao topo de uma carreira sem mais e sem menos, quem sabe, procurando o lugar do outro para dar o golpe de mestre, se possível, pelas costas como manda o figurino do passado.

Neste cenário em branco e preto tudo pode acontecer num piscar de olhos, todavia, nada é para sempre neste contexto dialógico para a reflexão do eu sobre o nós em confronto com o espírito de equipe…

Afirma o texto sagrado que pode ser “pérolas aos porcos…”, entretanto, tudo pode acontecer neste meio tempo, assim, cada qual, do seu jeito deve saber onde busca a sua idiotice provinciana para um desencontro a mais com o seu interior…

Também, diz o outro dito: “de grão em grão a galinha enche o papo”, neste caso em pauta, espera-se que o contexto além da nossa imaginação possa sair do faz de conta e entrar no talvez fazer de conta…

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(*) Jornalista diplomado e professor universitário.

e-mail: [email protected]

 

 

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