30 de março de 2020

Vendas Delivery crescem 30%, mas ainda não repõe perdas para mototaxistas de Adamantina

Vendas Delivery crescem 30%, mas ainda não repõe perdas para mototaxistas de Adamantina
Denis Freitas Marchioli, motociclista - Foto - Gustavo Castelan - Impacto Notícias.

Denis Freitas Marchioli, que atua há mais de 10 anos no ramo, diz que o crescimento chega à 30%. Porém, não repõe os prejuízos causados pela proibição no transporte de passageiros, que representava mais de 70% da renda.

A crise provocada pelo novo coronavírus está afetando pesado também os mototaxistas. Com a restrição no transporte de passageiros, os profissionais sob duas rodas encontram na entrega de mercadorias uma forma de repor as perdas.

O aumento da demanda do delivery, já que muitas empresas funcionam de forma remota, principalmente as ligadas a alimentação, tem sido responsável em manter o serviço da categoria. O Governo do Estado tem até incentivado esta modalidade de atendimento para manter a economia.

Denis Freitas Marchioli, que atua há mais de 10 anos no ramo, diz que o crescimento chega à 30%. Porém, não repõe os prejuízos causados pela proibição no transporte de passageiros, que representava mais de 70% da renda.

“No moto táxi as corridas de passageiros eram a maior parte, levar e buscar pessoas para seus lares, serviços, horário de almoço. Mas, infelizmente, alguns motoboys que trabalham por conta própria na cidade não estão obedecendo as normas da Prefeitura, prejudicando assim a todos. Espero que os fiscais responsáveis nesta área façam o serviço deles para se evitar danos maiores a todos da cidade”, diz.

O mototaxista diz que o serviço se refere desde a entrega de alimentação, de lanchonetes e açaiterias, até o pagamento de contas em agências bancárias, além da busca de remédios para população considerada do grupo de risco.

“Percebemos muita gente com medo, receio em sair de casa. Se tiver casos de coronavírus na cidade, acredito que a demanda aumentará, já que boa parte da população está seguindo as restrições.

E para realizar o serviço sigo todas as recomendações, como uso de máscaras, álcool em gel, além de outras formas de higienização”, pontua Marchioli. “Temos que manter o mínimo de contato”.

Os horários de pico do serviço são próximos ao almoço, das 11h às 13h, e a noite, no período das 18h às 23h.

 

Impacto Notícias

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