6 de janeiro de 2023

UMA CONTA SEM O CONTADOR…

UMA CONTA SEM O CONTADOR...
Sérgio Barbosa

 

 “Pau que nasce torto morre torno” (dito popular)

Sérgio Barbosa (*)

 

As perguntas, quase sempre, são as mesmas para isto ou aquilo quando se brinca com as palavras em tempo de pós-globalização, portanto, quero mais é estar nesta brincadeira de fazer de conta neste cenário provinciano, afinal, é preciso saber fazer a arte do fazer de conta sem perder a conta…

Nada mais complicado do que fazer de conta, assim, pode-se viajar sem perder a conta do hotel, quem sabe, do motel na beira de uma estrada perdida no interior do interior paulista, também, cada um sabe onde aperta o cinto nesta perda da conta…

Os olhares trazem o outro lado para este lado, neste caso, tudo pode acontecer disse o profeta do outro lado, mesmo assim, faz-se necessário estar com crédito na conta para dar a outra conta para o credor sem crédito bancário para dizer sim ou não no balcão das trocas simbólicas de sempre…

Entretanto, o momento fica sem a conta do contador para um entendimento acima do bem e do mal provinciano, claro, quem vai pagar esta conta?

Quem conta as cartas de um baralho viciado é o contador sob o comando do outro dono do cassino, também, os bingos foram fechados pelo poder central em meio aos desencontros de um novo tempo, claro, sem estar vivo quem pode contar a outra estória de uma mesma história provinciana…

Os contadores querem o sangue do mártir que partiu para aquele lugar sem deixar vestígios das suas contas, neste momento tudo pode acontecer para o contador sem estórias para contar, todavia, as palavras se perdem numa tempestade de areia  que cega às contas do contador alucinado pelos lucros do poder repressor em busca dos seus dividendos…

As lágrimas descem pelo rosto de um perdedor do tempo sem se dar conta da sua vitória numa partida sem jogadores!

Naquela sala branca, apenas uma moldura na parede sem cor daquele lugar sem brilho para contar uma conta sem crédito, apenas o débito para cobrar a divida do passado…

Neste cenário tupiniquim, os atores se perdem nas contas do tempo, criando novas formas de atuação numa apresentação perdida e sem cenário para esconder os dois lados de uma mesma conta, cada qual, busca estar em conexão com a conta no exterior para um desfalque a mais num futuro próximo…

Não se pode, como sempre, tentar achar chifre (sic) em cabeça de cavalou, ou melhor, poderia ser de jumento e assim por diante, todavia, a província continua com seus desencontros diários em nome de uma pseuda-ética com a bandeira de uma moral camuflada pelos jogos de um poder em busca do outro poder em tempo de pós-globalização…

Pelo jeito sem jeito, os/as tais PATRIOTÁRIOS/AS continuam firmes aqui e ali com suas MENTES MEDÍOCRES, desata forma, agora, mais do que nunca, o mercado promete novos dividendos em nome de uma conta qualquer, talvez, neste caso, mediada pelo tempo sem o tempo para um mortal que se diz imortal neste cenário de um NOVO TEMPO NOVO…

No mais, continuar escrevendo para as paredes como dizem pelas esquinas de uma província qualquer, pode-se pensar de uma outra forma, a saber: “de grão em grão, a galinha enche o papo”…

Portanto, cada qual, do seu jeito, pode levar as coisas do seu jeito, ainda mais, quando as palavras falam coisas nas entrelinhas do artigo, neste caso, como sempre, assinado e carimbado pelo autor…

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(*) Jornalista diplomado.

e-mail: [email protected]

 

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