17 de julho de 2023

THE DOORS: “L.A. WOMAN”

THE DOORS: “L.A. WOMAN”
Sérgio Barbosa

 

“Queremos o mundo e o queremos AGORA.” (Jim Morrisson)

 

By seb@r.

 

No dia 3 de julho de 1971, na cidade luz, Paris, França, embarcava para o outro lado do Planeta Terra, sem mais e sem menos, claro, do jeito que sempre viveu nos últimos anos de sua curta existência no cenário do “Rock and Roll”, o poeta JIM MORRISON, conhecido como o “Rei Lagarto”. ..

Norte-americano de nascimento, JIM MORRISON, bem que tentou ser cineasta, portanto, deu início aos estudos em plena década de 60, porém, o destino, mas uma vez, como sempre em sua caminhada, lhe pregou uma das suas peças, abandona a carreira cinematográfica para um outro compromisso em sua vida sem rumo até aquele momento…

Conhece o tecladista, RAY MANZAREK, que também, estudou cinema nesta mesma universidade, juntos buscam uma alternativa para a poesia e a musicalidade do momento, ou seja, os alucinantes anos 60…

Neste momento, mais dois personagens entram num mesmo jogo, ROBBY KRIEGER e JOHN DENSMORE, neste contexto mais do que psicodélico para o momento, surge uma das maiores bandas do ROCK AND ROLL mundial, “THE DOORS” para balançar o que ELVIS PRESLEY não conseguiu com seu rebolado numa sociedade moralista e conservadora no tempo pós-segunda guerra mundial…

O “Rei Lagarto”, JIM MORRISON por meio da sua banda “THE DOORS” vai se envolver com tudo e nada ao mesmo tempo, deixando para trás a moral dos bons costumes norte-americanos, proporcionando aos seus fãs uma performance acima do senso comum daqueles anos turbulentos para a juventude e o contexto internacional, mediados, neste caso, pelo envolvimento dos EUA – Estados Unidos da América na denominada “Guerra do Vietnã” embolado pela simbiose do “bem contra o mal ou vice-versa”, aqui, depende sempre de que lado fica anjo e satanás…

O grande “Manitu” nuca deixou JIM MORRISON sozinho, o mesmo estava em seus sonhos de criança, depois, na sua juventude e principalmente, nas suas poesias como “Rei Lagarto”, determinando a próxima desempenho de palco para uma platéia entorpecida pelo movimento do corpo sensual do profeta do ROCK AND ROLL daqueles anos, mediados pela década de 60…

Afirma um escritor que “1968 é um ano que não terminou…”, assim, pode-se pensar que para muitos jovens daquela época, realmente a década nunca acabou, a mesma permanece nas trilhas de um momento qualquer, possibilitando uma volta às origens do fato em si, quando um detalhe fazia a diferença para os jovens em busca das utopias do movimento “paz e amor” ou então, “faça amor, não faça a guerra”…

O Álbum “L.A. Woman” foi lançado abril de 1971 nos EUA, depois de muitos desencontros entre JIM MORRISON e os demais parceiros de banda, porém, as músicas deste álbum apresentam aos ouvintes um panorama daquela época, aqui, início dos anos 70, todavia, a neurose do cenário permanece para uma mesma juventude, agora, de ressaca em função dos acontecimentos da década anterior em nível mundial nas áreas artística, econômica, social e política…

Além do grande “Manitu”, JIM MORRISON sempre esteve protegido pelo seu “Xamã”, também, pelas palavras do poeta “Willian Blake” que escreveu: “Se as portas da percepção se desvelassem, cada coisa pareceria ao homem como é – infinita”…

A imagem do poeta do ROCK AND ROLL sempre esteve e continua, ao lado dos grandes ícones da música internacional, uma marca registrada pela banda “THE DOORS” sob a liderança incontestável do “Rei Lagarto”, JIM MORRISON!

Uma das muitas lendas dos anos 60 registra-se, também, neste cenário psicodélico, diga-se de passagem, poderia ser “pós-moderno”, também, mas ressalta-se a transição da década de 60 para os apocalípticos anos 70, quando do embarque para o outro lado do Planeta Terra, talvez… pode ser… quem sabe… entretanto… dos ícones: JIMI HENDRIX e JANIS JOPLIN…

As portas continuam mais abertas do que nunca, pelo menos para JIM MORRISON, além do mais ou de menos, quem vai querer fechar a tal porta???

AVE THE DOORS!!!

AVE JIM MORRISON!!!

 

 

 

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