O Governo do Estado de São Paulo retirou a obrigatoriedade do uso de máscaras a partir do próximo dia 11 de dezembro, após chegar a 75% da população totalmente imunizada contra a Covid-19.
A medida foi anunciada pelo governador João Doria (PSDB), em coletiva de imprensa nesta quarta-feira (24), no Palácio dos Bandeirantes.
Ainda segundo o governador, a previsão é que até 30 de novembro o estado chegue ao patamar de 85% da população vacinada.
Após o anúncio da medida, o secretário da Saúde, Jean Gorinchteyn, fez um apelo para que toda a população continue se imunizando e conclua o esquema vacinal contra o novo coronavírus. “É dessa maneira que garantiremos que o número de casos, internações e óbitos continuará a cair”, afirmou o secretário.
De acordo com o Vacinômetro, até o momento, 76.618.949 de doses foram aplicaram em todo o estado de São Paulo, sendo 37.930.239 de primeira dose, 33.324.993 de segunda dose e 1.173.498 de dose única. Outras 4.190.219 doses de reforço foram recebidas.
Atualmente, o estado tem 1.136 pessoas em UTIs (Unidades de Terapia Intensiva) e taxa de ocupação de 21%.
É precoce pensar em Carnaval, considera Comitê
Acerca da realização do Carnaval no Estado de São Paulo, embora esta seja uma decisão de cada prefeitura, o governo estadual se posicionou com cautela.
O coordenador do comitê científico, Paulo Menezes, comentou ser precoce pensar na realização das festividades em fevereiro.
“Hoje entendemos que ainda é precoce pensar numa situação de multidões na rua, com aglomeração, mesmo que seja daqui a três meses. Temos boas perspectivas, como o avanço da cobertura vacinal no estado. Também temos o exemplo de conjugar o avanço da cobertura com a manutenção de outras medidas que têm garantido o sucesso no enfrentamento da pandemia”, disse Menezes, que afirmou em nome do comitê que “não é o momento de pensar em grandes aglomerações como no Carnaval”.
Na mesma direção que o coordenador, João Doria também demonstrou cuidado ao falar do Carnaval.
“Temos sempre a medida da cautela para que prefeitos e prefeitas possam agir num campo seguro e adequado. Prefeituras podem ser mais rigorosas que o Estado; menos, não”, disse o governador.
Fonte: R7