31 de agosto de 2021

Solução definitiva para alagamentos em pontos críticos custaria mais de R$ 20 milhões

Solução definitiva para alagamentos em pontos críticos custaria mais de R$ 20 milhões

Sempre que Adamantina é atingida por uma chuva intensa, principalmente se houver grande volume de água em pouco tempo, acontecem alagamentos em três pontos críticos da cidade: na Avenida Cunha Bueno defronte do salão da Acrea (Associação Cultural, Recreativa e Esportiva de Adamantina), na Rua Euclides da Cunha cruzamento com a Alameda dos Expedicionários e na Avenida Capitão José Antônio de Oliveira esquina do Supermercado Godoy e Ave Cristo.

 

Toda vez que acontece o problema causa transtornos/prejuízos aos moradores e empresários destas regiões – a enxurrada invade casas e empresas – e também para os proprietários de veículos que estão estacionados – são encharcados internamente e alguns até ficam à deriva no meio das lagoas formadas.

 

Tendo em vista que a situação se repete nos últimos anos, a reportagem da TV Folha Regional conversou com o secretário municipal de Planejamento, João Vitor Marega, em busca de resposta para as constantes cobranças e críticas da população atingida pelo problema.

 

O engenheiro lembrou que o atual sistema de captação de águas pluviais de Adamantina é muito antigo. “Como foi construído muito tempo atrás, existe deficiência na captação da chuva”. Mas ponderou que a obra executada no Parque dos Pioneiros, com a substituição completa da galeria (aduelas), já foi muito importante para desafogar boa parte do volume que desce dessas partes da cidade. “Porém, nos últimos anos tem havido altos índices pluviométricos em curto espaço de tempo, ou seja, as vezes chove 100 milímetros em 20 minutos”.

 

Marega relatou que a Prefeitura de Adamantina por meio da Secretaria de Planejamento está desenvolvendo projeto para fazer todo o aporte de galeria nos pontos citados.

 

“É importante dizer que para resolver em definitivo o problema, não bastaria apenas construir bocas de lobo, seria preciso refazer a implantação de novas galerias para incluir as que desaguarão no Pioneiros. Mas, além das residências edificadas nessas regiões, existe hoje toda a infraestrutura com redes de água e esgoto, pavimentação. Então, segundo a estimativa que fizemos, as obras de interligação das galerias precisariam de um investimento que passaria dos R$ 20 milhões”, disse o secretário.

Para ter uma ideia, Marega contou que até a água da chuva captada na região da Paróquia Santo Antônio faz a volta por trás do Supermercado São José, passa pela galeria próxima a Acrea para cair no Pioneiros. Não faz uma linha reta pela Avenida Santo Antônio, como se achava.

 

Diante da situação, a Prefeitura tem buscado alternativas para mudar a direção da passagem das águas pluviais destes locais. “Sendo assim, em parceria com a Secretaria de Obras, vamos tentar executar medidas paliativas para transpor esse fluxo e desviar dos pontos de alagamentos”, finalizou o secretário.

 

Fonte: Adamantina Net

 

 

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