O mecânico de aviões boliviano Edwin Tumiri foi uma das seis pessoas que sobreviveram ao acidente aéreo com o time da Chapecoense em novembro de 2016, perto da cidade de La Unión, na Colômbia. Na madrugada desta terça-feira (2), ele voltou a sobreviver a um grave acidente com dezenas de mortos, desta vez em seu país natal.
Ele era um dos ocupantes de um ônibus que saiu da estrada e caiu em um barranco em uma estrada na região de Cochabamba, no centro da Bolívia. O veículo levava 45 passageiros e caiu de uma altura de 150 metros, deixando pelo menos 21 mortos e outros 24 feridos.
A irmã de Erwin, Lucía Tumiri, confirmou ao jornal Los Tiempos, de Cochabamba, que falou com ele após o acidente e que ele “está estável e mais uma vez se salvou”. Segundo a família, Erwin tem apenas ferimentos no joelho e no ombro, e segue internado em um hospital da região.
“Falei com ele e ele disse que está bem. Estava muito preocupada com ele, agora estou feliz”, disse Lucía.
Estradas perigosas
Os registros de acidentes rodoviários não foram tão frequentes na Bolívia durante o ano passado devido a restrições de viagem devido à pandemia covid-19.
Em circunstâncias normais, os acidentes nas estradas bolivianas causam cerca de 1.400 mortes e 40.000 feridos a cada ano, de acordo com dados oficiais.
Relatório da Polícia Boliviana alerta que grande parte desses eventos se deve a “falhas humanas” que podem ser evitadas.
Fonte: R7