20 de outubro de 2021

Sicredi destaca crescimento do segmento no Dia Internacional das Cooperativas de Crédito

Sicredi destaca crescimento do segmento no Dia Internacional das Cooperativas de Crédito
Com o mote de "Construindo Saúde Financeira para um Futuro Melhor", a data busca valorizar o papel das cooperativas no apoio à sociedade

O Dia Internacional das Cooperativas de Crédito (DICC), celebrado anualmente na terceira  quinta-feira de outubro, será comemorado neste ano no dia 21. A data destaca a contribuição e  as transformações positivas geradas pelo segmento na sociedade. Como a primeira instituição  financeira cooperativa do Brasil, o Sicredi também aproveita a data para disseminar  conhecimento sobre o modelo de negócio cooperativo, abordando seu crescimento e atuação,  que hoje compreende 25 estados e o Distrito Federal com mais de cinco milhões de associados,  como exemplo do segmento.

 

O crescimento das cooperativas de crédito tem sido evidenciado pelo Conselho Mundial das  Cooperativas de Crédito (World Council of Credit Unions – Woccu, na sigla em inglês). Os  registros mais recentes contemplam que o segmento conta com mais de 375 milhões de  associados e 86 mil cooperativas de créditos em 118 países. A taxa de penetração do segmento  – que é calculada dividindo o número total de membros de cooperativas de crédito pela  população em idade economicamente ativa de 15 a 64 anos – é de 12,18% no mundo, 16,47 %  na América Latina e 8,13% no Brasil. Já nos Estados Unidos e Canadá, essa taxa apresenta 58,6%  e 42,2% respectivamente.

 

No Brasil são 11,9 milhões de associados (sendo 10,2 milhões pessoas físicas e 1,7 milhão  pessoas jurídicas) em 847 cooperativas, que somam cerca de 371,8 bilhões em ativos totais,  segundo o Panorama do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo (SNCC) 2020. Esses dados  representam um crescimento no número de associados, com aumento total de 9,4% em relação  a 2019 e um salto de 42,1% se comparado há cinco anos, em 2016.

 

Parte integrante do SNCC, o Sicredi conta atualmente com mais de cinco milhões de associados em  108 cooperativas de crédito. A instituição está presente em mais de 1,5 mil municípios, com  mais de duas mil agências e 30 mil colaboradores. Os ativos atingiram em agosto deste ano R$  189,1 bilhões, crescimento de 28,6% em relação ao mesmo período de 2020. A carteira de  crédito alcançou R$ 117,6 bilhões, alta de 43,2%, e os depósitos totalizam R$ 128,9 bilhões,  aumento de 33,1%. O patrimônio líquido é de R$ 23,4 bilhões, o que representa um aumento  de 21,7%.

 

Expansão para gerar benefício às economias locais  

Em setembro, a instituição financeira cooperativa deu mais um passo significativo com seu  projeto de expansão no território nacional e marcou sua chegada ao Espírito Santo com a  inauguração de duas agências na cidade de Colatina, passando a estar presente em 25 estados  brasileiros e no Distrito Federal. Atualmente, em mais de 200 cidades, a única com presença  física. Com 141 novas agências inauguradas até o momento, a expectativa é de abertura de  aproximadamente 200 até o final deste ano.

 

O crescimento do modelo cooperativo no Brasil traz benefícios econômicos importantes, é o  que mostrou uma série de estudos realizados a pedido do Sicredi chamada “Os benefícios  econômicos do Cooperativismo de Crédito”. O primeiro deles, realizado pela Fundação Instituto  de Pesquisas Econômicas (Fipe), analisou dados econômicos de todas as cidades brasileiras com  e sem cooperativas de crédito entre 1994 e 2017 e cruzou informações do Instituto Brasileiro  de Geografia (IBGE). O trabalho concluiu que o cooperativismo de crédito incrementa o Produto Interno Bruto (PIB) per capita dos municípios em 5,6%, cria 6,2% mais vagas de trabalho formal  e aumenta o número de estabelecimentos comerciais em 15,7%, estimulando, portanto, o  empreendedorismo local.

 

Além do estudo realizado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), outros dois  estudos, um conduzido pelo especialista em Microeconomia Aplicada e Desenvolvimento  Econômico, Juliano Assunção, pesquisador do Departamento de Economia da PUC-Rio, e pela  equipe econômica do Sicredi reforçam a capacidade que as cooperativas têm de gerar valor e  impactar municípios menores.

 

O primeiro deles indica que as cooperativas conseguem operar em cidades com PIB a partir de  R$ 79 milhões, enquanto para os bancos públicos é necessário um PIB mínimo de R$ 146 milhões  e, para um banco privado, R$ 220 milhões. Já o estudo do Sicredi avaliou a atuação dos bancos  privados, públicos federais e regionais, e instituições financeiras cooperativas entre 2010 e 2018,  que trouxeram evidências de que, comparada às demais, a rede de atendimento cooperativo  está em locais de mais difícil bancarização, ou seja, em regiões que são mais complexas para a  rede bancária tradicional conseguir operar.

 

Complementar ao segundo trabalho, o terceiro estudo da série, buscou quantificar e tornar  comparável o esforço necessário para a atuação nas localidades. Para isso, a equipe de  economistas do Sicredi desenvolveu o Índice de Presença Bancária (IPB), que reflete a  probabilidade de não se ter uma agência em determinada cidade, e os Índices Municipais de  Bancarização (IMB) relativo e absoluto, que conseguem, a partir do IPB, demonstrar o nível de  penetração das instituições em municípios de difícil atuação, assim como mostrar a contribuição  agregada da presença. Os resultados reforçaram a capacidade das cooperativas de crédito de  operar em locais de mais difícil bancarização.

 

Fonte: Natã Crivari / Assessor de Comunicação e Marketing

 

 

Compartilhe esta notícia