27 de março de 2024

RELAÇÕES AFETIVAS EM TEMPO DE PÓS-GLOBALIZAÇÃO DIGITAL…

RELAÇÕES AFETIVAS EM TEMPO DE PÓS-GLOBALIZAÇÃO DIGITAL...
Sérgio Barbosa

 

 “O conservadorismo é a filosofia do vínculo afetivo. Estamos sentimentalmente ligados às coisas que amamos e que desejamos proteger contra a decadência.” (Roger Scruton)

 

“pessoas sofridas são perigosas, elas mostram que podem sobreviver…” ( Perdas e Danos/Filme)

 

Sérgio Barbosa (*)

 

A denominada pós-globalização está navegando no “Planeta Mídia” desde a década de 60, quando o teórico da comunicação McLuhan apresentou ao mundo a sua “Aldeia Global”, ainda, por meio da proposta do “meio é a mensagem”…

Portanto, mudaram-se as relações entre emissor e receptor por meio da mensagem, no realinhamento midiático pós teoria funcionalista da década de 30 em terras do “Tio Sam”, ou seja, nos EUA- Estados Unidos da América…

Devem-se levar em consideração outras teorias desta mesma comunicação, entretanto, as ciências sociais apresentam outras propostas neste mesmo contexto pela pluralidade do social frente ao individual neste tempo novo tempo…

Entretanto, neste caso em pauta, nem sempre a comunicação pode determinar o meio como mensagem, tendo em vista a proposta mediada pela informação como DESINFORMAÇÃO  como ruído para propor uma ou mais teorias, entre as quais, do caos social em tempo de pós-globalização das Plataformas Digitais em nível midiático…

A recepção nas redes tecnológicas neste novo cenário Organizacional, apresenta variantes de uma mesma proposta teórica, porém, o emissor pré-determina outros fatores para um público alvo específico, possibilitando diversas alternativas para o mercado comunicacional em tempo de Plataformas digitais…

As perdas são decorrentes dos ruídos inseridos nesta mensagem que se apresenta como tecnologia glocal, ou seja, do global para o local para uma inserção além das barreiras geográficas do “Planeta Mídia”, tal qual como afirmou o Pesquisador Dênis de Moraes…

A TV brasileira em um outro tempo deste tempo, ocupou um lugar de destaque no cenário mundial pela proposta entre o lazer e o entretenimento para o telespectador, todavia, pode-se, ainda, determinar outros lados de uma mesma moeda televisiva, haja vista, o compromisso desta mídia com os interesses mercadológicos mediado pelo capital e tendo como resultado efetivo o famigerado Lucro…

As relações humanas estão em estado de decomposição da vida além da morte, neste caso, o que menos interessa para o mercado é o lado emocional destas relações sociais, desta forma, espera-se uma proposta que vem com a racionalidade do momento em que acontece o fato, ou seja, de interesse para um destes lados na disputa exclusivamente pela audiência midiática ou pelo número de “acessos” nesta ou naquela Plataforma Digital…

Os elementos são muitos para uma única reflexão teórica, entretanto, no universo das relações humanas, as pessoas tendem a buscar o seu infinito na esperança de uma salvação midiática, também, que possa aparecer pela “telinha” de uma Rede de TV ou Organização Digital em tempo de IA- Inteligência Artificial…

Destacaram-se neste texto, as perdas da universalidade que está além do emocional, tendo em vista, os danos causados pela DESINFORMAÇÃO que produzem problemas determinados pela racionalidade do ser humano, ainda, neste contexto das relações afetivas inseridas pela proposta em nível de pós-globalização midiática-digital…

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(*) Jornalista profissional diplomado, Pesquisador da Cátedra UNESCO/UMESP de Comunicação para o Desenvolvimento Regional, Autor do Livro: ADAMANTINA: Novas Perspectivas de Organizações Empresariais (2.022) e Consultor na Área de Mídia Organizacional.

e-mail: [email protected]

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