Fontes do corpo funcional que atua nas penitenciárias, revelaram de forma extraoficial ao jornalismo Folha Regional, que movimentações tiraram os profissionais da rotina normal de trabalho, acendendo o alerta e demandando ações de combate dentro das unidades de Osvaldo Cruz, Flórida Paulista e Pacaembu para que fosse retomada a ordem.
Viaturas do Grupo de Intervenção Rápida, o “GIR”, foram vistas nas unidades citadas nesta matéria e há também relatos de que foi necessária a atuação dos profissionais para que o caos não se instalasse no ambiente prisional.
Ainda conforme informações extraoficiais, ontem (28), por volta das 9h30, na penitenciária de Flórida Paulista, presos teriam iniciado a tentativa de rebelião, colocando fogo em colchões que utilizavam como “barricadas”.
Profissionais da Célula de Intervenção Rápida, a “CIR”, juntamente com os demais policiais penais da penitenciária de Flórida Paulista, deram início ao procedimento padrão, garantindo que a situação não se expandisse e tomasse o restante da unidade até a chegada do GIR.
O GIR teria retirado 90 detentos do pavilhão afetado; 16 deles seriam levados para o Regime Disciplinar Diferenciado, o “RDD”, em Presidente Venceslau e o restante para o Regime de Cela Disciplinar, “RCD” (na própria unidade).
Há ainda a informação de que pelo menos cinco detentos teriam inalado fumaça e que passaram por atendimento na enfermaria da penitenciária.
POSSÍVEIS MOTIVOS PARA OS PRINCÍPIOS DE MOTIM E REBELIÃO
Questionados sobre os motivos que teriam levado os detentos a promoverem motins e princípios de rebelião, os profissionais informaram que “muitos deles enxergam neste tipo de manifestação “desesperada”, a possibilidade de serem transferidos para outras penitenciárias do Estado”.
ACIMA DA CAPACIDADE
Com capacidade para 844 detentos, a penitenciária de Flórida Paulista, abriga atualmente 1.402 homens; 552 a mais do que comportaria.
POSICIONAMENTO DA SECRETARIA DE ADMINISTRAÇÃO PENITENCIÁRIA
Nossa reportagem enviou uma solicitação de posicionamento da Secretaria de Administração Penitenciária, a SAP, na busca de informações oficiais sobre a situação, porém, até a publicação deste conteúdo, não havia recebido o retorno da pasta.
Fonte: Folha Regional