“As fronteiras da minha linguagem são as fronteiras do meu universo.” (Ludwig Wittgenstein)
“O homem é um ser que se criou a si próprio ao criar uma linguagem. Pela palavra, o homem é uma metáfora de si próprio.” (Octavio Paz)
Sérgio Barbosa (*)
Numa destas semanas sem fim e muito menos começo de alguma coisa em meio a coisa nenhuma, eis que aparece do nada para o tudo ou vice-versa, um autor perdido nos corredores de uma academia para fazer a diferença acima do denominado “senso comum” em terras provincianas…
O mensageiro em pauta trazia debaixo dos braços um pacote, ao abrir o mesmo, eis que surge do silêncio das paredes de uma sala vazia, a linguagem para um entendimento além da nossa imaginação calada pela sabedoria sem fim de um tempo que permanece neste mesmo tempo com o outro tempo…
Na comunicação verbal, o emissor caminha por meio da mensagem em busca do receptor, porém, nos meandros da linguagem a proposta vem de encontro da língua para os desencontros com a mensagem…
Neste caso em pauta, a criatividade deve ser o ponto de partida para outras despedidas com a palavra nos textos formatados pelo autor em busca dos muitos significados da mensagem frente a percepção da reflexão crítica e os aspectos sutis elaborados pelo criador da obra…
A tarefa de escrever sobre acontecimentos mediados pela realidade, bem como, com a ficção em narrativas da metalinguagem, trazem novas propostas para que os novos paradigmas façam a diferença neste tempo novo tempo…
Entretanto, afirmou o pensador do passado que “nada é para sempre”, assim, cada qual deve saber por onde entrar ou sair, todavia, o cenário continua o mesmo de sempre para todos os lados de um mesmo lado…
As escritas estão sempre em cima desta ou daquela mesa, haja vista os interesses que sempre estão fazendo a diferença em meio aos desencontros com a mensagem e ponto quase final, talvez, um ponto e vírgula…
De todas as respostas esperadas pelo autor do texto em pauta, talvez nada possa ser explicado com palavras escritas, entretanto, apenas quem está neste jogo pode saber qual a melhor escolha da pauta…
O que permanece nestes ocasos de um talvez está mais ou menos em conexão com a pluralidade do conhecimento mediados pela academia, todavia, na área denominada de “Ciências Humanas”, existem diversas contradições sobre todas as questões que envolvem o pensamento humano…
Pelo menos, o autor pode tentar caminhar de acordo com a Reflexão crítica que se apresenta neste contexto um tanto quanto complicado para quem continua buscando estar além deste tempo do tempo em busca do tempo…
QUEM SOBREVIVER VAI SABER…
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(*) jornalista diplomado, professor do curso de história da unifai e pesquisador da cátedra unesco/umesp de comunicação para o desenvolvimento regional.
e-mail: barbosa.sebar@gmail.com