Uma fiscalização realizada durante três dias pela Polícia Militar Rodoviária flagrou 699 condutores de veículos em velocidade acima do limite permitido em trechos das rodovias Arlindo Béttio (SP-613), Assis Chateaubriand (SP-425) e Raposo Tavares (SP-270), na região de Presidente Prudente (SP) .
O maior abuso foi de um motorista que atingiu 194 km/h na Rodovia Assis Chateaubriand, em Presidente Prudente, em um trecho onde a velocidade máxima permitida é de 90 km/h.
Em segundo lugar, ficou um condutor que chegou aos 181 km/h na Rodovia Arlindo Béttio, em Rosana (SP), onde o limite de velocidade é de 100 km/h.
Estes condutores sofreram multas gravíssimas, de R$ 880,41, e perderam 7 pontos na Carteira Nacional de Habilitação (CNH), pois foram flagrados a mais de 50% da velocidade máxima permitida.
Segundo o Código de Trânsito Brasileiro, existem três classificações de penalidade para o excesso de velocidade, sendo:
- Quando a velocidade for superior à máxima em até 20%: Infração média e penalidade de R$ 130,16;
- Quando a velocidade for superior à máxima em mais de 20% até 50%: Infração grave e penalidade de R$ 195,23;
- Quando a velocidade for superior à máxima em mais de 50%: Infração gravíssima e penalidade multiplicada em três vezes, no total de R$ 880,41, além da suspensão do direito de dirigir.
Durante a fiscalização nas rodovias Assis Chateaubriand e Raposo Tavares (SP-270), que teve início na última sexta-feira (20), prosseguiu no sábado (21) e foi encerrada neste domingo (22), 55 motoristas foram multados por dirigir sob a influência de álcool e 180 pessoas receberam autos de infração por falta da utilização do cinto de segurança.
Sete acidentes de trânsito sem mortes também foram registrados e oito multas aplicadas a condutores que utilizavam o celular enquanto dirigiam.
Ao todo, 699 motoristas e motociclistas foram flagrados por câmeras de monitoramento acima do limite de velocidade permitido nas vias.
“Com relação aos acidentes de trânsito, é fato universalmente conhecido que o cidadão tem clara consciência do radical antagonismo que existe entre o consumo de álcool e a condução de veículos automotores, mas, infelizmente, muitos dirigem depois de beber e até mesmo durante o ato de dirigir, e, por razões inexplicáveis, acreditam ser exceção à regra. Está bem documentado que o uso de álcool está estreitamente ligado às mortes por acidentes de trânsito e, mundialmente, em cerca de 35% a 50% das sinistralidades nas vias se constata a presença de álcool”, argumenta a Polícia Rodoviária.
Fonte: G1