14 de maio de 2019

PROVÍNCIA, “FAZENDA MODELO” E PÓSGLOBALIZAÇÃO MIDIÁTICA!

PROVÍNCIA, “FAZENDA MODELO” E PÓSGLOBALIZAÇÃO MIDIÁTICA!

“Quem vai em busca de montes, não se detém a recolher as pedras do caminho”. (José Marti)
Sérgio Barbosa (*)

Sobre os acontecimentos ocorridos em terras provincianas, pode-se usar e abusar de uma ou mais reflexão crítica sobre tais acontecimentos em nível glocal, ou seja, do global para o local, assim, é possível tentar fazer uma interpretação do significado dos encontros por meio dos desencontros dos bastidores da província…

De vez sem sempre, alguém faz alguma crítica ao articulista de plantão em terras tupiniquins sobre os temas e temáticas abordadas nesta coluna semanal em função das palavras utilizadas e até mesmo, abusadas pelo autor, tais como: província, tupiniquim, país do faz de conta, globalização, glocal, pós-globalização, processos midiáticos e outras, estas, como sempre, isso é, “as outras”, são as ditas “ironias que o vocabulário tupiniquim” proporciona para os amantes (sic) desta língua amada e idolatrada pela minoria e odiada pela maioria dos leitores da mídia impressa…

No caso de usa e abusar ao mesmo tempo deste dialeto, pode-se pensar em muitas perguntas, claro, para raras respostas aos indagadores de sempre, ou seriam, “inquisidores travestidos pelo tempo?”, bom, um ou outro, pouco interessa neste momento sublime da ironia frente às carapuças que os mesmos teimam em vestir semana após semana por meio dos artigos opinativos postados neste site e outros…

A conjuntura atual, quando os ditos nada cujos “inquisidores provincianos” ficam pegando no pé dos outros sem mais e sem menos, nestes casos, com olhos alucinados pelo poder sem o poder, explico, em cima de uma ou mais horas de uma atividade qualquer na área acadêmica, os pesquisadores provincianos se perdem em suas próprias contradições que são mais do que limitadas pela falta de reflexão crítico-teórica sobre o objetivo desta proposta que tem “cheiro de censura pseudo-religiosa”…

Talvez, quando os anos se forem, pessoas partirem das terras provincianas, outros estarão chegando com novas propostas de pesquisa e trabalho, isto e mais aquilo faz parte de um mesmo jogo viciado que o poder sabe muito bem desenvolver em reuniões escusas de uma madrugada perdida em terras nada produtivas para a sabedoria do homem frente ao homem deste novo tempo que se chama hoje…

Mas, ainda bem que tem sempre um “mas”, poderia ser um “todavia”, até mesmo, um “quem sabe” ou um “talvez”, como gostam os juristas, “haja vista”, entretanto, o importante nestes momentos é tentar compreender sem entender o que anda acontecendo em nossa volta para um olhar mais adiante do horizonte provinciano em tempo de pós-globalização midiática no País do faz de conta para uma ou mais geração tupiniquim como produto de venda e não de compra, destoando do cenário da pós-modernidade pela filosofia do “vigiar e punir”, se bem que, a maioria prefere uma outra proposta, a saber: SORRIA, VOCÊ ESTÁ SENDO FILMADO”..

Nestes casos, melhor ler e reler o clássico de GEORGE ORWELL, escrito na década de 40, “1984”, caso o leitor ou a leitora tenha um tempinho a mais, mais uma sugestão, deste mesmo autor, “A REVOLUÇÃO DOS BICHOS”, ainda, tem um autor brasileiro que escreveu, se não me engano, nos anos 70, outro clássico pouco conhecido: “FAZENDA MODELO” de Chico Buarque…

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(*) Jornalista diplomado

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