6 de abril de 2023

Programa Inovação & Desenvolvimento Regional promove ações com alunos dos cursos de Agronomia e Veterinária

Programa Inovação & Desenvolvimento Regional promove ações com alunos dos cursos de Agronomia e Veterinária
Diversas atividades de ensino, pesquisa e extensão com várias culturas estão sendo desenvolvidas pelo programa

 

No contexto do programa de extensão “Inovação & Desenvolvimento Regional”, os alunos do curso de Agronomia e Medicina Veterinária do Centro Universitário de Adamantina desenvolveram diversas ações, como a produção de silagem para alimentação dos bovinos da veterinária.

Segundo o Prof. Dr. Vagner Amado Belo de Oliveira, a ensiladeira foi gentilmente cedida pelo produtor rural e pai do aluno João Vitor Piveta, que junto com outros alunos da Agronomia, cortaram as forragens com o uso de duas roçadeiras manuais STHIL (uma cedida pelo aluno João Pedro Vergílio Bachega).

O professor ressalta que a silagem é um material produzido pela fermentação controlada de uma forragem. “A criação de um ambiente de anaerobiose favorável para fermentação e produção de ácido lático resulta na queda do pH e garante, assim, a conservação do material e a inibição do crescimento de bactérias”, diz.

As forrageiras utilizadas para ensilagem foram de diversas qualidades, que a equipe pretende avaliar a resposta no desenvolvimento e palatabilidade de animais em fase de desmama, como as de sorgo, milheto, milho, coquetel (gramíneas, girassol, brássicas e leguminosas), capim do gênero Panicum CV. Mombaça e Maçai.  Os alunos envolvidos nesta ação foram do 3º e 5º termos da Agronomia e do 3º  termo da Veterinária.

Foi realizada uma visita técnica com os alunos do 3º termo do curso de Medicina Veterinária à Fazenda Oroitê, no município de Inúbia Paulista. Nesta viagem, os alunos puderam conhecer todas as atividades da fazenda (pecuária, equinos, ovinos, cães de pastoreio, integração silvicultura-pecuária, integração soja-pecuária, etc.).

O foco da visita foi mostrar a diversificação de pastagens e a produção de alimento (silagem e fenação) para a época da seca. “Os estudantes puderam compreender a interação da genética e meio ambiente (fenótipo), manejo, sanidade, mas principalmente que a nutrição animal (especialmente com as forrageiras, por ser o alimento mais econômico) é que promove os ganhos e índices desejados”, afirma Vagner.

Os alunos puderam também ter contato com uma grande propriedade agropecuária da região e conhecer as práticas de gestão e de manejo das pastagens (poaceae/gramíneas e leguminosas). Foram feitas a caracterização de algumas pastagens do gênero brachiariapanicum e cynodon, avaliando seu potencial forrageiro.

Além do manejo pecuário, também pôde ser conhecido o sistema IATF (Inseminação Artificial em Tempo Fixo), bem como o preparo do gado para o abate precoce (24 meses). A equipe foi recebida pelo proprietário Daniel Artur Baumgartner e o gerente Antônio Adalberto Lorencetti (Totti), que fez uma breve apresentação histórica da propriedade (sob a copa de uma majestosa árvore em frente ao escritório: “Havaiana”), mas também sobre a gestão da propriedade rural do ponto de vista técnico, operacional, mas principalmente econômico. Ele relatou, inclusive, problemas e suas soluções no setor agropecuário.

Os estudantes constataram que cultivar tobiatã, embora exigente em fertilidade do solo, em razão da sua maior quantidade de folhas e hábito cespitoso (formação de touceiras), apresentou superioridade em características nutritivas, quando comparada com outras forrageiras ali produzidas.

Diversas outras atividades de ensino, pesquisa e extensão, com várias culturas estão sendo desenvolvidas pelo programa no Campo Agrotecnológico e Agrostológico do Centro Universitário de Adamantina. O local é de fácil acesso, através da Vicinal Antônio Barberato (em frente à seringueira), depois da “Matinha Nativa” da IES, onde todos estão convidados para conhecer. “Gratidão à Pró-Reitoria de Extensão, aos coordenadores dos respectivos cursos e principalmente aos alunos e produtores, que tem muito nos apoiado e nos incentivam nas atividades desenvolvidas deste programa”, concluiu o Prof. Dr. Vagner A. Belo de Oliveira.

 

Por Prof. Dr. Vagner A. Belo de Oliveira

Revisão de Jéssica Nakadaira

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