1 de abril de 2022

Profissionais da saúde serão vacinados contra o Sarampo a partir de segunda

Profissionais da saúde serão vacinados contra o Sarampo a partir de segunda
Todas as unidades básicas de saúde estão aplicando o imunizante

A partir da segunda-feira, dia 4, profissionais de saúde de todo o Estado de São Paulo estão sendo convocados para atualizar a situação vacinal contra o Sarampo. Os detalhes da campanha, que segue até o dia 2 de maio, foram revelados no início da tarde de ontem pela enfermeira Myrian Regina Rocha Prado, coordenadora da Vigilância Epidemiológica, em entrevista à Rádio Life FM.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica, a vacinação será realizada de forma seletiva. “A vacinação será conforme o cartão de vacina do profissional. Caso nunca tenha se vacinado contra a doença, vamos iniciar o esquema vacinal com a primeira dose e agendar a dose de reforço no prazo de trinta dias, fechando o esquema vacinal. Caso já tenha uma dose, contaremos o mesmo prazo de 30 dias para aplicação do reforço”, explicou.
A ação será realizada paralelamente à imunização contra a Influenza, vírus causador da gripe, segundo até 2 de maio, quando a imunização contra o Sarampo também passará a ser oferecida a todas as crianças, com idade entre 6 meses a 5 anos incompletos.
A aplicação das doses contra o Sarampo será realizada juntamente com a segunda etapa da vacinação contra Influenza.

Doença
O sarampo é uma doença infecciosa e altamente transmissível, podendo levar a infecções respiratórias, problemas neurológicos e, em casos mais graves, até à morte, principalmente crianças menores de um ano.
A transmissão do sarampo ocorre quando a pessoa doente tosse, fala ou espirra perto de outras pessoas. A vacinação é a única forma de evitar a contaminação.
Os sintomas mais comuns da doença são: diarreia, febre acima de 38 graus, tosse e manchas vermelhas na pele, que surgem primeiro no rosto e atrás das orelhas.
O sarampo já estava erradicado do Brasil, no entanto, desde 2018 começou a registrar surtos da doença, o que levou o país em 2019 a perder o certificado de erradicação da doença.

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Fonte: Everton Santos, Jornalista, Jornal Diário

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