O soldado policial militar Marcos Francisco do Nascimento, de 30 anos, assassinou o fazendeiro Airton Braz Paião, de 54 anos, e depois se suicidou, na manhã deste sábado (24), na Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente (SP).
Em nota oficial, a Santa Casa informou que o policial havia entrado no hospital para fazer uma visita a um paciente internado. Na ocasião, o soldado matou o paciente e, em seguida, suicidou-se, a tiros.
Segundo a Polícia Civil, o paciente vítima do homicídio dentro do hospital já havia sido atingido por três tiros na região da cabeça e ainda levado uma facada nas costas na última quarta-feira (21) no km 116 da Rodovia Jorge Bassil Dower (SP-421), em Iepê (SP), cidade onde morava. Conforme o delegado Carlos Henrique Bernardes Gasques, responsável pelas investigações sobre o caso, a vítima parou, na ocasião, na rodovia para prestar socorro a um carro que, supostamente, estava quebrado e foi surpreendida por duas pessoas. O homem levou três tiros na região da cabeça e foi esfaqueado nas costas. A caminhonete dele e um celular foram levados e, na quinta-feira (22), os policiais conseguiram encontrar o veículo escondido em um canavial.
Ainda de acordo com o delegado, a vítima foi hospitalizada na Santa Casa de Misericórdia de Presidente Prudente, onde acabou assassinada na manhã deste sábado (24) pelo policial militar.
Segundo a Polícia Civil, o soldado disparou, na manhã deste sábado (24), dois tiros contra o paciente internado no hospital e, em seguida, se matou com um tiro na cabeça.
A arma usada pelo policial foi apreendida e será periciada.
A Polícia Civil apura as circunstâncias e as motivações do crime.
“A situação no hospital já está normalizada”, pontuou a Santa Casa.
Quando chegou ao hospital, o soldado Marcos Francisco do Nascimento disse na portaria que era policial e que queria conversar com o paciente Airton Braz Paião. Já no quarto hospitalar, o policial falou com uma irmã do paciente e disse à mulher que queria conversar com a vítima. Na sequência, Nascimento fez os disparos que mataram Paião e se suicidou.
A perícia da Polícia Científica recolheu a arma usada pelo policial militar, uma pistola de calibre .40, com um carregador e quatro cápsulas deflagradas.
Junto ao corpo do policial militar, foi encontrada uma carta manuscrita, que também foi apreendida.
Ainda foram recolhidos documentos pessoais e a quantia de R$ 32 em dinheiro que estavam com o soldado.
Fonte: G1