Polícia Civil esclarece homicídio ocorrido em Primavera/Rosana
Andarilho foi assassinado a tiros - Foto - Polícia/Cedida
Nesta quarta-feira (6), por volta das 15:45, a equipe policial do 1º Distrito Policial de Rosana, recebeu a informação da localização de um corpo à beira da rodovia de acesso a este município, então imediatamente deslocaram-se para o local, onde constataram que se trava de um crime de homicídio.
A vítima não portava documentos e aparentava ser pessoa sem residência que perambulava por ali sem ponto fixo. As suas condições de higiene, bem como as vestes, confirmavam se tratar de um “andarilho”.
O corpo estava ao sol, mas o sangue ainda sequer estava coagulado, o que permitiu inferir que o homicídio ocorrera poucos minutos antes.
Foi requisitado exame pericial ao local e com a presença do perito criminal, constatou-se dois orifícios de entrada de projetil de arma de fogo, sendo um na cabeça, acima do olho esquerdo e outro no tronco, também do lado esquerdo.
Imediatamente a equipe iniciou as diligências para o esclarecimento daquele crime, quando sobreveio a informação, oriundo do disque denúncia, dando conta de que um indivíduo residente àquele local havia atirado e matado um andarilho com uma espingarda.
De posse destas informações, aliado ao modus operandi, o local em que se passaram os fatos, bem como prenome indicado pelo denunciante, os policiais civis dirigiram-se até a casa do suspeito e o conduziram até esta unidade policial.
Destaca-se que o suspeito foi indiciado e denunciado pela pratica de um homicídio naquela mesma zona rural, no ano de 2015.
Em continuidade aos trabalhos, a equipe policial identificou duas testemunhas que presenciaram o crime, sendo que uma delas reconheceu o suspeito, suas vestes, bem como o chapéu que usava no momento em que efetuou os disparos que mataram a vítima.
Diante dos fatos, foi decretada prisão em flagrante delito do suspeito pela prática do crime.
Considerando a gravidade da conduta imputada ao investigado, a Polícia Civil representou pela decretação da prisão preventiva do indiciado.
Deinter – 8
Redação – Kako de Oliveira
