PINK FLOYD. P.U.L.S.E.20.10.94
Sérgio Barbosa
“Eu fiz um passeio paradisíaco através do nosso silêncio / Eu sabia que o momento havia chegado / De matar o passado e voltar à vida” (Pink Floyd)
Sérgio Barbosa (*)
A década de 60 é um registro histórico acima de qualquer suspeita para os pesquisadores em nível internacional, neste contexto plural para a sociedade, pode-se relembrar muitos desencontros para um mesmo tempo, tendo em vista, a criatividade destes anos além da nossa vã filosofia, portanto, “penso, logo existo” como afirmou Descartes…
Neste cenário além da pós-modernidade, pelo menos na área musical, eis que surge do nada para o tudo, uma banda de rock fora dos padrões do rock´n and roll para fazer a diferença no lado inglês, depois, com o tempo do tempo, despertar outros conceitos em nível internacional para os amantes desvirtuados da maré mundial: PINK FLOYD!
Fora deste contexto, todavia, tem um amigo meu que vira e mexe, aparece para buscar aqui em casa o DVD DUPLO “P.U.L.S.E.”, diga-se de passagem, presente de outro amigo em um dos meus aniversários em terras provincianas, como sempre, no estilo “by SEBAR” para fazer a diferença num contexto sem fim para o senso comum e ponto quase final…
O momento traz muitas recordações, ainda mais para quem é deste tempo, porém, mesmo sendo de um outro tempo, neste caso, dos anos 70, pode-se deixar de lado as décadas em pauta e deixar se levar pela sensação da outra década sem mais e sem menos, ainda pensando que os anos 60 deixaram a sua marca registrada para a década seguinte como marca registrada desta ou da daquela proposta musical…
Tais impressões vão além da nossa percepção, aqui, um registro para outra banda destes anos nada dourados, “THE DOORS” com a proposta por meio das ‘Portas da Percepção’ de Aldous Huxley com JIM MORRISSON fazendo das suas com a música “Ligth My Fire” num cenário com muitas imaginações e viagens pela década de 60 em ritmo de Paz, Amor e Rock´n and Roll ou Paz, Amor, Drogas e Rock´n and Roll…
Nestes anos muitas pedras rolaram para todos os lados, bem como, com MICK JAGGEAR a frente de outra banda inglesa, THE ROLLING STONES como outra marca sem registro para o nada em meio ao tudo sem pensar que isto ou aquilo não faz a diferença para a década que nunca acabou, tal como o ano de 1968…
Mas, vamos voltar ao nosso tem deste texto, ou seja, P.U.L.S.E. by PINK FLOYD, um show para deixar sem pai e sem mãe todos aqueles que participaram deste momento solene em terras londrinas numa data imortal, a saber: 20 de outubro de 2.004…
Neste caso, quase 30 anos depois do aparecimento do quarteto ou quinteto, depende sempre da ótica de cada mortal, pois, não se pode deixar de fazer o registro da presença de SYD BARRETT no início desta banda que atravessou os anos 60, 70, 80 e desembarca nos anos 90 em performance magistral…
Tal como a as produções cinematográficas da sétima arte nas décadas passadas para uma conexão entre o passado e o presente sem pensar no futuro do nada com o nada em busca do nada para o nada…
AVE P.U.L.S.E.!
AVE PINK FLOYD!
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(*) Jornalista profissional diplomado.
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