10 de setembro de 2021

Perguntas e Resposta à Neuropsicanalista Luciana Gomes Tino

Perguntas e Resposta à Neuropsicanalista Luciana Gomes Tino

Luciana Gomes Tino

Neuropsicanalista e Treinadora comportamental

Especialista em Psicologia Positiva, Desenvolvimento Pessoal e Profissional de Alta Performance

Pós graduada em Saúde e Medicina integrativa, Neurociência clinica e comportamental e Neuropsicanalise

 

 

  1. O que é Neuropsicanalise?

 

Luciana – A Neuropsicanálise é a ciência que busca entender a mente humana, através da combinação de conhecimentos da Neurociência que estuda de forma completa o sistema nervoso, o comportamento do nosso cérebro e da Psicanálise é um campo clínico e de investigação da psique humana, trata o que está por traz das reações físicas e biológicas.

A neuropsicanálise trata o individuo olhando para o inconsciente, tratando as causas internas que dão origem ao problema.

 

  1. Qual a motivação para essa formação?

Luciana – Há mais de 7 anos trabalho com desenvolvimento pessoal e profissional, ajudo as pessoas adquirir habilidades e viver em alta performance, ou seja, ter felicidade, saúde e sucesso nas diversas áreas da vida.

Mas durante todo este tempo me deparei com pessoas que tinham um enorme desejo de mudança, mas não conseguiam manter o foco, devido a medos, ansiedade excessiva, falta de comprometimento, tristeza, devido a feridas emocionais inconscientes, ou seja, a maioria nem se quer sabiam que as tinha.

Diante disto resolvi me especializar ainda mais, para oferecer realmente uma transformação completa. Pq minha missão é ajudar as pessoas a ser e estar felizes, e isso só é possível se elas aprenderem olhar para dentro de si e curar as feridas que lá encontrar.

 

  1. Qual a diferença no atendimento do Neurologista, Psiquiatra, Psicologo e Neuropsicanalista?

Luciana –

Neurologista –  medico que busca descobrir e a causa física e tratar os sintomas físicos de patologias do cérebro.

Psiquiatra – médico que trata os sintomas psíquicos, trata os sintomas gerados pelas patologias emocionais e mentais através de medicações.

Psicólogo – procura entender as causas externas dos sintomas presentes, tentando ajudar o paciente a lidar melhor com a situação, gerar novos hábitos.

Neuropsicanalista – Respeita os sintomas presentes, mas investiga e ajuda o paciente a descobrir a causa interna, a origem inconsciente da patologia emocional.

 

  1. Quais são os tipos de tratamento realizados pelo  neuropsicanalista?

Luciana –  Através da psicanálise uma pessoa pode adquirir conhecimentos da parte inconsciente de sua mente e isto pode ajudar a entender sentimentos, emoções e conflitos internos. Desta forma, pode ser indicada para qualquer pessoa que queira se autoconhecer e que queira entender porque sente determinadas emoções.

 

Além disso, outros problemas que a neuropsicanálise pode ajudar a tratar incluem sentimentos de isolamento, mudanças graves de humor, auto-estima baixa, dificuldades sexuais, infelicidade constante, conflitos entre pessoas, dificuldade de concentração, preocupação excessiva e comportamento autodestrutivo, como uso de álcool ou drogas, ansiedade, depressão e alguns transtornos como o do pânico.

 

 

  1. Como a Neuropsicanalise enxerga o suicídio?

Luciana – Viver implica sentir prazer e dor, todos nós vivenciamos estes dois sentimentos. A ciência médica, hoje em dia, nos propõe alívio para qualquer dor física…mas e a dor psíquica, a dor da alma?

 

Aquela angústia vinda de perdas, frustrações, escolhas, imperfeições e limitações, e diante disto a natureza nos dotou do sono para não termos que enfrentar a realidade o tempo todo, sendo que o sonhar nos ajuda a organizar e dar sentido às experiências prazerosas ou dolorosas vividas durante o dia. E quando acordados precisamos continuar sonhando, não precisamos estar o tempo todo em contato com a realidade, podemos “sonhar acordado”, que é fazer planos, manter a esperança… o sono é combustível da vida, quem não vive morre aos poucos.

 

O suicídio é um sono sem sonhos do qual não se acorda jamais.

 

 

  1. Quais os sinais comportamentais que identificam a necessidade de pedir ajuda?

Luciana –

Isolamento ou tristeza excessiva

Perda do interesse pelas coisas que gostava

Agitação repentina e mudanças constantes de humor

Consumo excessiovo de alccol, drogas e medicamentos

Resolução de assuntos pendentes

E até uma melhora repentina

Automotilação – é um sinal de pedido de socorro ou de autopunição por não conseguir lidar com o sentimento de culpa extrema

 

  1. Além da questão comportamental é possível indentificar disturbios ao falar, olhar?

Luciana –      Sim, a fala é mais negativa, algumas ves autodestrutiva, o olhar    passa a ser vago ou frio, como se nada fizesse sentido.

 

  1. Qual faixa etária mais atingida com doenças mentais e o que causam esses disturbios a ponto da pessoa querer cometer suicídio?

Luciana –  O suicídio é a segunda principal causa de morte no mundo entre as pessoas entre 15 e 29 anos, no entanto, a incidência de suicídio em OUTRAS FAIXAS ETÁRIAS VEM CRESCENDO.

 

Em geral, homens cometem mais suicídio do que as mulheres, embora estas apresentem maior número de tentativas.

 

Estima-se que cerca de 90% dos indivíduos que puseram fim às suas vidas cometendo suicídio tinham algum transtorno mental e que, na época, 60% deles estavam deprimidos.

 

  1. Fatores externos que provocam o suicídio?

Cada um comete o ato suicida por razões singulares. Vingança, raiva, autopunição, culpa, desesperança, vergonha, humilhação, inferioridade são estados afetivos comumente narrados pelas pessoas com ideias suicidas, mas sob estes existem outros que no momento não estão acessíveis à percepção da pessoa. Esses afetos vão se tornando intoleráveis, as ideias suicidas vão aparecendo, preparações para o ato começam a ser construídas e em determinado momento o controle entra em falência e o ato ocorre.

 

Todo evento psíquico há conflito, há dois lados: no caso do suicida é entre a vontade de matar o corpo e a vontade de sobreviver. O suicida espera que vá existir um “estado de não sofrimento”, quando na realidade não existirá “estado” nenhum, apenas um puro corpo morto.

 

A lógica do suicida não é a lógica comum, mas para este faz todo o sentido. A pessoa deve ser levada a sério em suas ideias

 

O indivíduo não quer morrer…ele quer viver sem aquela dor da alma… mas não sabe como!

 

  1. Qual a relação entre depressão e suicídio?

Luciana – A pessoa com depressão perde o sentido da vida, ela não sonho, ela não tem esperanças de dias melhores, ela não acredita na solução do problema… ela sente uma dor insuportável e ela quer acabar com esta dor de qualquer forma… como ela não enxerga soluções e em alguns casos, a decisão de morrer parece ser melhor caminho para acabar com o sofrimento.

 

  1. Existem alguns mitos sobre o suicídio?

Existem muitos, os mais comuns são

Falta de Deus

Se falar sobre suicídio pode sugerir o ato

Apenas pessoas deprimidas ou com agravos mentais cometem suicídio – ela terá um sofrimento emocional, mas não necessariamente um agravo mental.

Quem realmente vai se matar não avisa o que vai fazer

Quem comunica só quer chamar a atenção

Quem vai se matar vai dar sempre grandes sinais com antecedência

 

  1. Existe tratamento preventivo?

Sim… Saber lidar com seus pensamentos e sentimentos é a melhor prevenção…  Se autoconhecer, aprender a ressignifar fatos ocorridos no passado, curar as feridas da alma… o acompanhamento oferecido pela neuropsicanálise proporciona um tratamento preventivo.

 

No entanto, em alguns casos, é importante seguir as recomendações de um médico psiquiatra, pois muitas vezes, se o grau da patologia é alta, é necessária utilização de medicamentos para o tratamento.

 

O psiquiatra trata os sintomas e Eu trato a causa.

 

CUIDE DA SUA SAÚDE EMOCIONAL, CUIDE DA SUA MENTE E DA SUA ALMA… INVISTA TEMPO EM SE CONHECER… DESCOBRIR O QUE TE FAZ BEM, APRENDER SE BLINDAR DO QUE PODERÁ TE FAZ MAL.

DEUS NOS CRIOU PARA SERMOS FELIZES MESMO DIANTE DOS PROBLEMAS QUE MUITAS VEZES AGENTE BUSCA INCONSCIENTEMENTE.

A VIDA É UM PRESENTE DIVINO E VALE A PENA SER VIVIDA… SE VOCÊ NÃO SABE COMO, PEÇA AJUDA…ISSO NÃO É VERGONHA…É UMA ATO DE CORAGEM E DE AMOR POR VOCÊ E POR QUEM TE AMA.

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Luciana Gomes Tino.
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