O empresário Paulo Cupertino Matias, de 51 anos, foi transferido na tarde desta terça-feira (7) para a Penitenciária Zwinglio Ferreira, a P1, em Presidente Venceslau (SP).
Ele é acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais dele, no dia 9 de junho de 2019, na Estrada do Alvarenga, no bairro da Pedreira, na zona sul de São Paulo (SP).
Cupertino nega os crimes.
O empresário havia sido preso no último dia 16 de maio em um hotel em Interlagos, na zona sul de São Paulo. Antes de ser transferido para o presídio em Presidente Venceslau, ele estava no Centro de Detenção Provisória (CDP) 1 do Belém, na capital paulista.
Nos quase três anos em que ficou foragido, o número 1 na lista de criminosos mais perigosos do Estado de São Paulo usou nomes falsos e passou por mais de 300 endereços no Brasil, no Paraguai e na Argentina.
Em nota ao g1, a Secretaria da Administração Penitenciária do Estado de São Paulo informou que o preso foi levado à Penitenciária 1, em Presidente Venceslau, após o término do regime de observação.
Perfil
Paulo Cupertino Matias tem 51 anos e é acusado de matar o ator Rafael Miguel e os pais dele, no dia 9 de junho de 2019, na Estrada do Alvarenga, no bairro da Pedreira, na zona sul de São Paulo.
De acordo com o Ministério Público do Estado de São Paulo (MPE-SP), Cupertino assassinou a família porque não aceitava o namoro de Isabela Tibcherani, a sua filha de 18 anos à época, com o artista.
Isabela e a mãe dela viram o crime, que foi cometido na frente da casa onde moravam e gravado por câmeras de segurança.
Rafael era conhecido na mídia por ter interpretado o personagem Paçoca na novela “Chiquititas”, do SBT, e trabalhado em um famoso comercial em que uma criança pede brócolis à mãe. Ele também atuou em novelas da TV Globo, como “Pé na Jaca” e “Cama de Gato”, e do especial de fim de ano “O Natal do Menino Imperador”.
Cupertino é acusado de triplo homicídio duplamente qualificado, por motivo fútil e recurso que impossibilitou a defesa das vítimas. Além do empresário, dois amigos dele são réus no mesmo caso por terem ajudado o assassino a fugir.
Fonte: G1