PARA ONDE VAMOS?
Sérgio Barbosa
“Somos maus calculistas, receamos males que não vem, e esperamos bens que nunca chegam”. (Marquês de Maricá/Males e Bens- 2712)
Sérgio Barbosa (*)
As mudanças que estão ocorrendo em vários lugares neste momento, são resultados que podem alterar para melhor ou para pior o cotidiano…
As andanças do ser humano pelo universo da inquietação acabam proporcionando momentos de incerteza, ao mesmo tempo, podem resultar em novas propostas visando o bem comum, tais reflexões se fazem necessária neste início de ano novo ano…
É comum hoje em dia pensar somente o lado individual, pois, todos de alguma forma o de outra, estão sempre buscando satisfazer o seu lado pessoal em todos os sentidos, assim, o outro lado fica à margem das perguntas sem respostas…
O status social está inserido neste contexto plural, desta forma, as pessoas acabam sendo levadas para diversas opções de escolha, se bem que, nem sempre são as melhores em termos de opção sociais ou afins…
A ansiedade do ser humano está presente em sua caminhada pelos descaminhos do dia-a-dia, são problemas, dúvidas e outros, não se pode mais pensar coletivamente, ainda mais, quando estamos buscando fortalecer o nosso eu neste contexto social…
Somos empurrados de encontro ao nada em tempos de pós-globalização mundial, assim, acabamos ficando sem perspectivas frente aos novos desafios, porém, os resultados são inesperados e acabam resultando, muitas vezes, em desencontros do nosso eu e o coletivo vai ficando vez mais distante da realidade na qual estamos inseridos…
Dizem que são os novos tempos, se bem que, não se pode mais ficar preso as lembranças do passado não tão distante, pois, é o presente que determina os passos para o futuro em níveis que extrapolam a nossa vã filosofia…
Não se pergunta de onde viemos? Os novos tempos que se aproximam com exigências e novas perguntas são mais do que necessárias para o ser humano, tais como: Para onde vamos?
_______________________________________
(*) Jornalista diplomado.
e-mail: [email protected]
