“O Direito me transformou como ser humano e me deu tudo o que tenho no âmbito profissional”, diz ex-aluno, hoje docente
José Eduardo Lourencini advoga junto da esposa e ex-colega de sala, Paula Cristina de Souza Lourencini, em Inúbia Paulista; ele também é professor na área do Direito e leciona na UniFAI desde 2015
Ao longo de seus 25 anos de existência, o curso de Direito do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) tem formado profissionais que atuam em diversas frentes da carreira jurídica, incluindo nessa lista a área acadêmica. O interessante é que, em parte das vezes, ex-alunos acabam retornando às salas de aula da Instituição agora em outra condição: como docentes.
Esse é o caso de José Eduardo Lima Lourencini, que se formou em Direito pela UniFAI em 2007 e voltou para a Instituição em 2015 como professor de seu curso de formação. “Fui aprovado no Exame da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil] em 2008, logo após encerrar a graduação e, desde então, advogo junto com minha esposa (e colega de sala), Paula Cristina de Souza Lourencini, na cidade de Inúbia Paulista. Também sou professor na área do Direito, desde 2008, e ingressei na UniFAI como docente em 2015”, contou.
A qualidade do curso de Direito que, já naquele momento, se destacava na região com um elevado índice de aprovações no Exame da OAB e a excelente estrutura física, “que sempre nos propiciou todas as condições para desenvolvimento de nossas atividades acadêmicas”, teriam sido suas motivações para a escolha da UniFAI como local de sua formação superior.
“Tive professores sensacionais, que sempre colaboraram da melhor maneira com minha formação acadêmica. Parceiros, atenciosos, que são até hoje exemplos no exercício das mais diversas carreiras jurídicas. Hoje, tenho a alegria de ter vários desses meus eternos mestres como colegas de trabalho e isso é algo que não tem preço. Tenho muito carinho e gratidão por todos! Para citar alguns exemplos, mas não tendo a pretensão de esgotar esse rol, os professores Sidnei Alzidio Pinto, Roldão Simione, Mauri Buzinaro, Carlos Troncon, Igor Terraz Pinto, Fernanda Butarelo, Mariângela Castro, Maria Cristina Dias… enfim, é impossível citar apenas um, mas todos têm uma importância gigantesca em minha formação acadêmica e profissional e dos quais sou grande admirador até hoje”, elencou Lourencini.
Para ele, o Direito foi um divisor de águas não apenas na carreira profissional, mas na vida com um todo. “O curso de Direito me transformou como ser humano e me deu tudo o que tenho no âmbito profissional. Através de uma sólida formação humanística, conseguimos, a partir da graduação, compreender melhor os fenômenos sociais e políticos e nos posicionar de maneira correta, contribuindo com o efetivo exercício da cidadania”, expôs.
Enquanto professor num momento tão atípico como está sendo o ano de 2020, José Eduardo Lourencini destaca que é hora de se a adaptar a uma nova forma de interagir, de aprender, de ensinar. “Entendo que os docentes do curso de Direito tiveram uma postura extremamente corajosa e proativa frente a todos os desafios enfrentados, se ajustando a essa nova realidade e garantindo todas as condições para que os processos de ensino e de aprendizagem pudessem se desenvolver de maneira a assegurar sua qualidade, com aulas teóricas e atividades práticas, como, por exemplo, na simulação de audiências”, afirmou.
Um diferencial nesse período, segundo ele, foi “a grande preocupação que todos os professores tiveram com o aspecto humano por trás de cada um de nossos alunos, incentivando, dando forças, caminhando lado a lado para que pudessem superar todos os grandes desafios que temos enfrentado no ano de 2020”. “Também tivemos um ótimo suporte da UniFAI quanto às ferramentas tecnológicas colocadas à nossa disposição, a partir da plataforma Google for Education”, prosseguiu.
Como um constante aprendizado, os desafios lançados pela pandemia da Covid-19 em 2020 servirão como meios de transformação das relações interpessoais e profissionais no futuro. “Cada vez mais, teremos a necessidade de um profissional que esteja disposto a ouvir, conciliar, e, sobretudo, que tenha grande capacidade de se adaptar às modificações que enfrentaremos no mundo do Direito. É neste ‘admirável mundo novo’ que iremos militar”, concluiu Lourencini.
O curso
Zelar pela harmonia e pela correção das relações entre os cidadãos, as empresas e o poder público é a função do bacharel em Direito.
Há duas carreiras distintas para o bacharel: pode atuar como advogado ou seguir a carreira jurídica. Como advogado, defende os interesses do cliente em diversos campos. Como juiz, resolve litígios entre indivíduos ou empresas.
O curso de Direito da UniFAI tem aulas presenciais no Câmpus II (avenida Francisco Bellusci, 1.000), com duração de dez semestres (cinco anos), no período noturno, e conta com laboratório de Informática, Biblioteca com amplo acervo jurídico, Núcleo de Prática Jurídica (NPJ/UniFAI), Centro de Pesquisa e Atividades Complementares (Cepac) e possui parcerias com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) – órgão do Poder Judiciário –, Núcleo Especial Criminal (Necrim), Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Associação dos Advogados do Estado de São Paulo (AASP), Escola Superior do Ministério Público (ESMP) e a 59ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Adamantina.
Entrevista
Confira abaixo a íntegra da entrevista com o ex-aluno José Eduardo Lima Lourencini à equipe do Departamento de Comunicação da UniFAI:
Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) – Qual o motivo de sua escolha pelo curso de Direito da UniFAI?
José Eduardo Lima Lourencini – A qualidade do curso de Direito que, já naquele momento, se destacava na região com um elevado índice de aprovações no Exame da OAB [Ordem dos Advogados do Brasil]. Além disso, a excelente estrutura física, que sempre nos propiciou todas as condições para desenvolvimento de nossas atividades acadêmicas.
UniFAI – O curso de Direito contribuiu para a sua vida?
José Eduardo – O curso de Direito me transformou como ser humano e me deu tudo o que tenho no âmbito profissional. Através de uma sólida formação humanística, conseguimos, a partir da graduação, compreender melhor os fenômenos sociais e políticos e nos posicionar de maneira correta, contribuindo com o efetivo exercício da cidadania.
UniFAI – O corpo docente contribuiu com sua formação? Pode citar algum professor que tenha lhe inspirado a seguir na carreira jurídica?
José Eduardo – Sem dúvidas! Tive professores sensacionais, que sempre colaboraram da melhor maneira com minha formação acadêmica. Parceiros, atenciosos, que são até hoje exemplos no exercício das mais diversas carreiras jurídicas. Hoje, tenho a alegria de ter vários desses meus eternos mestres como colegas de trabalho e isso é algo que não tem preço. Tenho muito carinho e gratidão por todos! Para citar alguns exemplos, mas não tendo a pretensão de esgotar esse rol, os professores Sidnei Alzidio Pinto, Roldão Simione, Mauri Buzinaro, Carlos Troncon, Igor Terraz Pinto, Fernanda Butarelo, Mariângela Castro, Maria Cristina Dias… enfim, é impossível citar apenas um, mas todos têm uma importância gigantesca em minha formação acadêmica e profissional e dos quais sou grande admirador até hoje.
UniFAI – Qual o resumo de sua trajetória na área jurídica até aqui?
José Eduardo – Fui aprovado no Exame da OAB em 2008, logo após encerrar a graduação e, desde então, advogo junto com minha esposa (e colega de sala), Paula Cristina de Souza Lourencini, na cidade de Inúbia Paulista. Também sou professor na área do Direito, desde 2008, e ingressei na UniFAI como docente em 2015.
UniFAI – Como adamantinense e docente do curso de Direito da UniFAI, quais suas considerações com relação à estrutura do curso e dos atuais desafios frente à pandemia da Covid-19 com as aulas remotas?
José Eduardo – O ano de 2020 está sendo de grandes desafios para todos nós, alunos e professores. Adaptação a uma nova forma de interagir, de aprender, de ensinar. Entendo que os docentes do curso de Direito tiveram uma postura extremamente corajosa e proativa frente a todos os desafios enfrentados, se ajustando a essa nova realidade e garantindo todas as condições para que os processos de ensino e de aprendizagem pudessem se desenvolver de maneira a assegurar sua qualidade, com aulas teóricas e atividades práticas, como, por exemplo, na simulação de audiências. Um diferencial também nesse período foi a grande preocupação que todos os professores tiveram com o aspecto humano por trás de cada um de nossos alunos, incentivando, dando forças, caminhando lado a lado para que pudessem superar todos os grandes desafios que temos enfrentado no ano de 2020. Também tivemos um ótimo suporte da UniFAI quanto às ferramentas tecnológicas colocadas à nossa disposição, a partir da plataforma Google for Education.
UniFAI – Quais os maiores desafios atualmente enfrentados pelo bacharel em Direito?
José Eduardo – Sem dúvidas, estar atento às profundas modificações trazidas à sociedade pelo desenvolvendo de novos meios de interação social, econômica e cultural, que implicarão na necessidade de uma nova postura deste profissional junto ao mercado de trabalho. Cada vez mais, teremos a necessidade de um profissional que esteja disposto a ouvir, conciliar, e, sobretudo, que tenha grande capacidade de se adaptar às modificações que enfrentaremos no mundo do Direito. É neste “admirável mundo novo” que iremos militar.
Fonte: Daniel Torres
Colaborou: Prof. Esp. Luiz Antonio Mota