23 de junho de 2020

“O curso de Direito ampliou minha visão de mundo”, diz ex-aluna que hoje é assessora de diretor na Vara do Trabalho

Após ser aprovada em concurso público de técnica judiciária do TRT da 15ª Região, Emilia Ono resolveu graduar-se na UniFAI e impulsionou sua carreira profissional

“O curso de Direito, além de proporcionar o conhecimento técnico de que necessitava, ampliou minha visão de mundo, enquanto indivíduo, enquanto membro de uma coletividade, e me fez entender um pouco das complexas relações jurídicas que fazem parte da vida das pessoas e da sociedade”.

Esse foi o legado deixado pelo curso de Direito do Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) – que em 2020 completa 25 anos – na vida de Emilia Natsuko Ono, que hoje atua como assessora de diretor de Secretaria da Vara do Trabalho de Adamantina.

Ela cursou a graduação entre 2003 e 2007 nas então Faculdades Adamantinenses Integradas (FAI), mesmo depois de ter sido aprovada em concurso público e assumir o cargo de técnica judiciária do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região, em 1999. “Embora o cargo para o qual fui aprovada em concurso público, na época, não exigisse Ensino Superior, na rotina do trabalho vi a necessidade de buscar mais conhecimento técnico, a fim de me qualificar e desenvolver habilidades para o melhor desempenho da função”, revelou.

Segundo Emilia Ono, a escolha pela UniFAI contribuiu muito para a sua carreira profissional. “O curso de Direito da FAI, hoje UniFAI, com professores altamente capacitados e qualificados, desde a implantação, em 1996, vem formando sucessivas gerações de competentes profissionais da advocacia, da magistratura, da promotoria, delegados de polícia e demais carreiras jurídicas”, avaliou.

O curso

Zelar pela harmonia e pela correção das relações entre os cidadãos, as empresas e o poder público é a função do bacharel em Direito.

Há duas carreiras distintas para o bacharel: pode atuar como advogado ou seguir a carreira jurídica. Como advogado, defende os interesses do cliente em diversos campos. Como juiz, resolve litígios entre indivíduos ou empresas.

O curso de Direito da UniFAI tem aulas presenciais no Câmpus II (avenida Francisco Bellusci, 1.000), com duração de dez semestres (cinco anos), no período noturno, e conta com laboratório de Informática, Biblioteca com amplo acervo jurídico, Núcleo de Prática Jurídica (NPJ/UniFAI), Centro de Pesquisa e Atividades Complementares (Cepac) e possui parcerias com o Centro Judiciário de Solução de Conflitos (Cejusc) – órgão do Poder Judiciário –, Núcleo Especial Criminal (Necrim), Delegacia de Defesa da Mulher (DDM), Associação dos Advogados do Estado de São Paulo (AASP), Escola Superior do Ministério Público (ESMP) e a 59ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Adamantina.

“A Instituição tem preparado profissionais com grande senso de participação cidadã, sempre envolvidos em causas sociais, cientes de seu relevante papel na sociedade”, certificou Emilia Ono.

Entrevista

Confira abaixo a íntegra da entrevista com a ex-aluna Emilia Natsuko Ono à equipe do Departamento de Comunicação da UniFAI:

Centro Universitário de Adamantina (UniFAI) – Qual o motivo da escolha do curso de Direito da UniFAI?

Emilia Natsuko Ono – Embora o cargo para o qual fui aprovada em concurso público, na época, não exigisse Ensino Superior, na rotina do trabalho vi a necessidade de buscar mais conhecimento técnico, a fim de me qualificar e desenvolver habilidades para o melhor desempenho da função.

 

UniFAI – O curso de Direito contribuiu para a sua vida? Em qual área do Direito você atua?

Emilia – O meu ingresso na área jurídica ocorreu por aprovação em concurso público, no cargo de técnico judiciário do Tribunal Regional do Trabalho (TRT) da 15ª Região. Atuo na Justiça do Trabalho desde 29 de setembro de 1999, quando entrei em exercício na Vara do Trabalho de Teodoro Sampaio, e onde permaneci até 6 de janeiro de 2003. Deferida a minha remoção para a Vara do Trabalho de Presidente Venceslau, lá fiquei o breve período de 7 de janeiro de 2003 até 9 de março de 2003, quando, finalmente, consegui permuta para a Vara do Trabalho de Adamantina. Exerço a função de assistente de diretor desde julho de 2007, tendo desempenhado ao longo de minha trajetória profissional as funções de oficial. Minhas atribuições diárias estão relacionadas à área do Direito Processual, em especial, o Processo do Trabalho. O curso de Direito, além de proporcionar o conhecimento técnico de que necessitava, ampliou minha visão de mundo, enquanto indivíduo, enquanto membro de uma coletividade, e me fez entender um pouco das complexas relações jurídicas que fazem parte da vida das pessoas e da sociedade.

 

UniFAI – Quais as suas considerações quanto ao curso de Direito da UniFAI?

Emilia – O curso de Direito da FAI, hoje UniFAI, com professores altamente capacitados e qualificados, desde a implantação, em 1996, vem formando sucessivas gerações de competentes profissionais da advocacia, da magistratura, da promotoria, delegados de polícia e demais carreiras jurídicas. E, mais que isso, a Instituição tem preparado profissionais com grande senso de participação cidadã, sempre envolvidos em causas sociais, cientes de seu relevante papel na sociedade.

 

UniFAI – Quais os maiores desafios atualmente enfrentados e vivenciados pelo diretor de ofício judicial?

Emilia – Atualmente, um diretor de Secretaria de Vara do Trabalho, além de ter um alto nível de conhecimento técnico, atuando segundo as orientações do juiz titular ou em exercício, deve ter habilidades administrativas para cuidar desde os pequenos reparos e manutenção do prédio onde funciona a unidade, a fiscalização de terceirizados, até os relacionamentos interpessoais com advogados, com o público em geral e com os demais servidores, buscando extrair destes últimos o melhor de cada um, a fim de proporcionar um serviço público de qualidade aos jurisdicionados. Os maiores desafios vivenciados pelo diretor de Secretaria certamente são os de acompanhar as constantes alterações nas legislações e normas institucionais, bem como o cumprimento de metas organizacionais estabelecidas pela administração, em que, muitas vezes, independem da gestão dos processos, tudo isso sem comprometer o bem-estar e a qualidade de vida dos servidores.

Por Daniel Torres

Colaborou: Prof. Esp. Luiz Antonio Mota

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