“O oponente mais poderoso está dentro de nós mesmos” (Hidetaka Nishiyama)
Sérgio Barbosa (*)
Muito ou pouco se fala sobre os desencontros que ocorrem no Olimpo do saber provinciano, porém, faz-se necessário estar em sintonia com todos os lados de um mesmo lado…
Neste cenário provinciano, pode-ser afirmar que o “preto ficou branco ou vice-versa”, tendo em vista o jogo de interesses deste ou daquele grupo, além do mais ou de menos, tais opções são mediadas pelas trocas nada simbólicas do poder pelo poder em busca do poder…
Assim, os ditos bastidores acabam colocando palavras onde as mesmas não existem, bem como, onde inexiste aparece outra palavra perdida ou até mesmo “plantada” com objetivos duvidosos ou tentando trocar “o certo pelo duvidoso”, ainda, “querendo trocar o verde pelo maduro”…
O que se sabe é o que não se sabe neste cenário provinciano, porém, o tempo continua sendo implacável com as decisões tomadas ou acertadas no outro lado em busca deste outro lado…
Afirma o dito popular tupiniquim: “em terra de cego, quem tem um olho é Rei”, entretanto, parece que neste mercado existem mais reis e rainhas do que vassalos para comandar…
Também, a existência dos denominados vigilantes provincianos que perderam o rumo após o resultado das eleições, continuam querendo marcar presença de um jeito ou de outro, para tanto, o que prevalece neste contexto é o “vale tudo” para ficar por cima ou por baixo, claro, depende sempre das escolhas deste ou daquela personagem provinciana…
Os querubins estão atentos as diversas ações do poder denominado de público, todavia, vale sempre a máxima em homenagem ao império romano, a saber: “a César o que e de César”!
Os espaços físicos são brancos, entretanto, a pergunta que não quer calar: Onde está o elefante?
________________________________________
(*) Jornalista diplomado e professor universitário.
e-mail: barbosa.sebar@gmail.com