24 de março de 2023

NOS BASTIDORES DA PROVÍNCIA…

NOS BASTIDORES DA PROVÍNCIA...
Sérgio Barbosa

“O pressentimento é um mensageiro do destino.” (Canning)

 

Sérgio Barbosa (*)

 

A província tem suas virtudes e defeitos como dizem pelas esquinas de uma quadra qualquer, assim, vai-se levando a vida em meio às conversas do dia-a-dia para um entendimento além do senso comum para tais personagens de uma estória encantada pelo encontro com a vontade de ser num contexto coletivo…

Os elogios são as frases perdidas nas palavras gentis do olhar e da conversa inexistente daquele momento para ambos os lados de uma mesma parte interessada…

Claro, vivo sempre se pode ficar, ainda mais nesta província, quando os telefones ficam mudos pelas conversas alheias ao sentido da vida contra a morte…

Assim, o mundo gira sem cessar pelas descobertas do universo em busca do planeta marte para uma invasão estelar dos deuses da América com apoio do velho mundo numa corrida pela conquista espacial neste novo tempo novo…

Bom, voltando a nossa província, pode-se deixar levar pelas conversas perdidas nas intermináveis ligações de uma telefônica que não funciona como deveria, também, com a privataria do tal presidente doutor, aquele que vendeu o “País do faz de conta” para os gringos depois dos oito longos anos no pedestal do poder numa capital federal tupiniquim…

O outro, que ainda vive das glórias do outro, pensa que governa o estado mais rico da federação, porém, continua o vice de sempre, querendo ser o que não pode ser e nunca será, mas o povo, sempre o povo, coitados de uma geração sem sonhos para dar a volta por cima disto e daquilo, como sempre, preferem pão e circo como no império romano…

O circo continua em todas as esferas do poder público, desta forma, tudo pode acontecer neste ano com a realização de mais um pleito eleitoral, as cartas estão, aos poucos, sendo colocadas na mesa provinciana para um jogo com cartas mais do que marcadas pelos nomes de sempre em rumores nos bastidores da província do faz de conta…

A movimentação está apenas começando, porém, as especulações demonstram que o jogo será de vida ou de morte, quem sabe uma alusão ao tal 7 de setembro, quando um tal de Pedro I, levantou uma espada qualquer, num lugar deserto denominado Ipiranga e clamou pelo silêncio frente ao outro império, neste caso, a decadente coroa portuguesa, símbolo de um império perdido pela arrogância da conquista da cruz e da espada sobre a invenção do “País do faz de conta”…

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(*) Jornalista diplomado.

E-Mail: barbosa.[email protected]

 

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