A Energisa Sul-Sudeste também faz parte da luta contra a dengue e, através de sua equipe de Saúde, reforça os cuidados para combater o Aedes aegypti, mosquito transmissor da doença. Nos primeiros 15 dias de 2025, o Brasil já registrou mais de 48 mil casos prováveis da arbovirose e tem 4 mortes confirmadas. Além disso, 47 óbitos estão sob investigação. Mais da metade dos casos se concentra na região Sudeste do país, somando 35.927 registros prováveis e 43 mortes em apuração. É o que revela o Painel de Monitoramento de Arboviroses do Ministério da Saúde em consulta realizada em 15 de janeiro.
Os estados de São Paulo, Minas Gerais e Paraná, nos quais a Energisa Sul-Sudeste está presente, somam 33.555 casos prováveis de dengue e 43 mortes em investigação, além de três mortes confirmadas pela doença, ainda conforme os dados do órgão federal. Entre as notificações da doença, 53% são mulheres e a faixa etária dominante varia entre 20 e 39 anos.
“O Aedes aegypti se diferencia dos demais mosquitos pela presença de listras brancas no tronco, cabeça e pernas. É um mosquito doméstico que pode ser encontrado dentro ou ao redor de casas, além de outros locais como estabelecimentos comerciais, escolas e igrejas, por exemplo”, descreve o médico José Rafael Assad Cavalcante, que também é coordenador de Saúde da Energisa Sul-Sudeste.
Ainda conforme explica o médico, o mosquito costuma ser mais presente em áreas urbanas e a infestação é mais intensa em regiões com alta densidade populacional, onde as fêmeas têm mais oportunidades para se alimentar e mais criadouros para desovar. A infestação do Aedes aegypti é mais intensa em razão de água acumulada e de altas temperaturas, fatores propícios à eclosão de ovos do mosquito, e que faz do verão um período mais favorável para aumentar os casos da doença.
“Para evitar a infestação do mosquito é preciso adotar medidas para o controle do vetor durante todo o ano, a partir de ações preventivas e coordenadas de eliminação de focos do vetor, como a eliminação de criadouros de mosquitos, o uso de repelentes e a implementação de estratégias de controle vetorial. E essas ações não dependem somente do poder público, elas dependem sobretudo do empenho de toda a população”, ressalta o médico ao lembrar que o principal valor da distribuidora é a vida e enaltecer que ela deve ser zelada por todos.
Atenção para os sintomas
– Sintomas leves:
- Manchas vermelhas
- Dores de cabeça e/ou atrás dos olhos
- Febre
– Sintomas graves
- Dor abdominal persistente
- Vômitos persistentes
- Sangramento de mucosas
Ao sentir esses sintomas, não se automedique, pois algumas medicações podem agravar o quadro da doença. É extremamente importante procurar um médico para o tratamento correto, que envolve repouso e hidratação do corpo.
Se você convive com doentes crônicos, gestantes, crianças menores de 2 anos e idosos acima de 65 anos os cuidados devem ser ainda mais intensos, pois esse público tem mais chances de ficar doente.
Outras dicas para prevenir os focos do mosquito:
- Esvazie garrafas PET, potes e vasos de plantas, e descarte-os em locais adequados;
- Guarde pneus em locais cobertos ou descarte-os em borracharias;
- Limpe bem as calhas de casa;
- Mantenha a caixa d’água, tonéis e outros reservatórios de água bem fechados e limpos;
- Coloque areia nos pratos de vasos de plantas;
- Amarre bem os sacos de lixo;
- Não acumule sucata e entulho;
- Receba bem os agentes de saúde e os de endemia.
Fonte: Assessoria de Imprensa