Na Irlanda do Norte, adamantinense de 9 anos tem texto selecionado em programa de jovens escritores
A adamantinense Manuela Bachi Borro, 9 anos, mora com os pais na Irlanda do Norte
A pequena Manuela Bachi Borro, de 9 anos, nascida em Adamantina, e que desde março do ano passado mora na Irlanda do Norte com os pais Natália Bachi Borro e Gustavo Borro, e a irmã Sofia Bachi Borro, de 6 anos, teve um texto de sua autoria, produzido dentro das atividades escolares, selecionado pelo programa Young Writers, que estimula jovens escritores em todo o Reino Unido.
A mãe de Manuela é jornalista. Natália explicou que a Young Writers tem como objetivo incentivar os jovens a se envolverem na escrita criativa. O programa trabalha com escolas, pais e jovens escritores desde 1991, por meio de concursos nacionais de poesia e escrita criativa nas escolas, além de fornecer recursos gratuitos aos professores para ajudá-los a ensinar jovens escritores.
O programa também promove oficinas criativas para jovens escritores e premia escolas e alunos em todo o Reino Unido. “O objetivo do programa é desenvolver o gosto pela escrita e a criatividade, a ousadia, a diversão em brincar com as palavras. São competições que premiam os melhores textos com a publicação dos mesmos”, destaca Natália.
Mundo da imaginação
Orgulhosa da filha, a mãe conta que Manu cursa o “primary 6” na Bush Primary School, em Dungannon, na Irlanda do Norte, onde vivem. Na Escola, foi solicitado que os estudantes escrevessem um poema, cujo tema foi “Animais Peculiares – Mundo de Imaginação”. O poema da pequena adamantinense tem como título “Llamacorn”, uma espécie de animal criado por ela.
Segundo Natália, todos os textos produzidos, dentro da atividade escolar, são entregues à organização, que seleciona os melhores, com base na escrita e criatividade, dentro do tema proposto, para publicação.
Assim, ao cumprir esses requisitos, Manu teve seu texto selecionado pelo Young Writers. “Primeiro foi uma surpresa pois ela nem falou sobre esta atividade. Depois o orgulho de uma mãe jornalista, vendo sua filha se destacar na escrita, em uma língua que não é a sua materna, é incrível”, diz. “Ela desenvolveu o gosto pela leitura (muito estimulada aqui), mas em um ano onde elas ficaram em casa por conta da pandemia, tudo é superação”, comemora.
Fonte: Siga Mais