O cantor Agnaldo Timóteo morreu vítima da Covid-19 neste sábado, 3. A informação foi confirmada pela assessoria de imprensa do artista que, em nota, explicou que ele “não resistiu as complicações decorrentes da doença” e acabou falecendo nesta manhã, às 10h45. “Temos a convicção que Timóteo deu o seu melhor para vencer essa batalha e a venceu. Agnaldo Timóteo viverá eternamente em nossos corações”, declarou a família, que agradeceu o apoio e profissionalismo do Hospital Casa São Bernardo, no Rio de Janeiro, local em que o cantor estava internado na UTI desde o último dia 17 de março. O artista chegou a ser intubado no dia 27 de março, mas não conseguiu se recuperar. Agnaldo já tinha tomado as duas doses da vacina contra a Covid-19 e os médicos acreditam que ele tenha sido infectado no intervalo entre a primeira e segunda dose.
O artista nasceu no interior de Minas Gerais e o interesse pela música surgiu ainda na infância. Ele costumava se apresentar em programas de calouros nas rádios de Caratinga, sua cidade natal, e regiões próximas. Agnaldo gostava de interpretar músicas de Cauby Peixoto e, na década de 1960, decidiu se mudar para o Rio de Janeiro para tentar trabalhar com música e seu primeiro emprego no Rio foi como motorista de Ângela Maria. O primeiro disco do cantor foi gravado em 1961, mas o sucesso só veio anos mais tarde, quando participou do programa de Jair de Taumaturgo, na extinta TV Rio. O álbum “Obrigado Querida”, que foi lançando em 1967, é um dos seus maiores sucessos da carreira do artista, que estourou no Brasil com o hit Meu Grito, composta por Roberto Carlos. Agnaldo também teve destaque ao interpretar a canção Ave-Maria. Na política, ele ocupou os cargos de deputado federal e vereador.
Fonte: Jovem Pan