23 de outubro de 2020

Mensagens de celular apontam suposta ligação de advogado com facção criminosa

Mensagens de celular apontam suposta ligação de advogado com facção criminosa
Investigações indicam que em uma das mensagens Wellington Alcântara dá a entender que ele seria o responsável por passar recados para pessoas que estão dentro de presídios.

Um laudo da polícia trouxe novidades no caso do advogado preso em Presidente Prudente, em agosto, suspeito de envolvimento com uma facção que atua dentro e fora de presídios paulistas.

São conteúdos que foram extraídos do celular do investigado, que segundo a polícia, apontam a ligação dele com o grupo criminoso e revelam até mesmo mensagens que citam um possível “assassinato de um promotor de Justiça”.

O novo relatório foi anexado nesta quinta-feira (22) ao processo de investigação contra o advogado Wellington Alcântara, de 42 anos, suspeito de envolvimento com a facção.

Nesse novo documento, constam mensagens que segundo a polícia, indicam que ele tinha conhecimento de pessoas e fatos dentro da organização criminosa.

Em uma delas, segundo as investigações, Wellington dá a entender que ele seria o responsável por passar recados para pessoas que estão dentro de presídios.

Em outra, enviada a um advogado, diz: “se eu assassinar um promotor de injustiça, o senhor me defenda por favor”. Na sequência, manda a foto do promotor Lincoln Gakiya, que atua na investigação do crime organizado. Ele diz depois que “é brincadeira, mas na verdade é sério”.

Mais aparelhos de celular foram apreendidos e ainda devem ser analisados. O processo continua.

Wellington Alcântara foi preso no dia 31 de agosto e era conhecido pela atuação na área criminal.

Fonte: G1

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