22 de abril de 2024

JUVENTUDE, NEUROSE E UTOPIA SOCIAL…

JUVENTUDE, NEUROSE E UTOPIA SOCIAL...
Sérgio Barbosa

 

 

“A juventude é destino, a meia-idade é luta; a velhice é saudade. Isso é a vida.” ( Disraeli)

 

Sérgio Barbosa (*)

 

Nos anos em que estive como “professor”, aprendi muito com muito com alunos e alunas, se bem me lembro, parece que o tempo se voltou contra o tempo para um olhar a mais neste novo tempo novo, ou seja, quando as pessoas continuam buscando aquele algo mais para suas vidas terrenas…

Quero mais é estar em conexão com esta juventude para novos desafios por meio de um olhar distante dos outros, quem sabe, uma busca interior para um desencontro a mais neste cenário atual, também, ao mesmo tempo deste tempo do tempo…

Pode-se esperar tudo e nada num mesmo instante quando está em jogo o a presença deste ou daquele lado, afinal de contas, é perdendo que se ganha para uma comemoração sobre a derrota do passado em ritmo de embalo juvenil…

Os dias passam e os meses ficam como parte de um instante qualquer, assim, os momentos podem significar o presente sem futuro, ainda mais se o passado ficou a desejar para um jovem perdido pelas contradições do outro tempo deste mesmo tempo sem o tempo…

O jovem não é o mesmo daquele passado, portanto, os sonhos se perderam no passado e permaneceu a realidade do cotidiano passional, bem como, os desencontros familiares, porém, “levanta a poeira” (sic) e tenta dar a volta por baixo, deixando o lado de cima para os adultos de sempre, ou seja, alheios aos desejos do/a filho/a em compasso de espera para um desafio maior em tempo de pós-globalização organizacional…

A “confusão” entre isto e mais aquilo, continua rendendo dividendos para os bolsos do vendedor de ilusões nesta sociedade em transe angelical, desta forma, aquela utopia dos anos 60 se perderam para “todo o sempre” e ponto quase final com muitas “reticências”…

O profeta desapareceu na imensidão do deserto sem fim, suas palavras deixaram muitas mentiras para uma multidão desacordada pela paixão frente ao discípulo calado pela força da repressão familiar…

As veias abertas de um desejo podem transpor o umbral do tempo para uma falácia sem igual para uma juventude em busca do seu lugar, ainda, determinando o encontro com o outro lado da utopia de um olhar perdido sobre os abraços de uma despedida além deste cenário em nível GLOCAL, a saber: do Global para o Local…

Nas horas vagas as respostas determinam os passos do presente, desta forma, as pistas estão no caminho de um encontro juvenil, quase adolescente pela ansiedade de uma ternura eterna, porém, a vigilância está acima desta perda calada pela linha universal dos sonhos de uma noite de verão…

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(*) jornalista profissional diplomado.

e-mail: [email protected]

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