A Polícia Civil do Estado de São Paulo já identificou os outros três suspeitos de envolvimento no transporte de quase meia tonelada de crack em um avião que havia sido apreendido na semana passada em Teodoro Sampaio (SP).
Eles já tiveram as prisões temporárias decretadas pelo Poder Judiciário, mas ainda seguem foragidos e terão os seus nomes incluídos na página de procurados da Polícia Civil do Estado de São Paulo.
De acordo com as informações divulgadas nesta sexta-feira (29) pelo 8º Departamento de Polícia Judiciária do Interior (Deinter-8), com sede em Presidente Prudente (SP), foram realizadas nesta semana buscas domiciliares em seis endereços, quatro deles em Teodoro Sampaio e dois na cidade de Curitiba (PR). Segundo a polícia, foram apreendidos, durante essas diligências, documentos e objetos que reforçaram os indícios contra os suspeitos. Na casa do piloto do avião, na capital paranaense, foram apreendidas munições de calibre .380, o que o fará responder também pelo crime de posse ilegal dos objetos.
A apreensão do avião com a carga de 450 quilos de crack avaliada em mais de R$ 20 milhões ocorreu no dia 18 de abril, em Teodoro Sampaio, em uma operação conjunta realizada pelas polícias civis dos estados de São Paulo e do Paraná.
Na ocasião, o transporte da droga era feito com a participação de quatro homens, mas apenas um deles acabou preso em flagrante, enquanto os demais conseguiram fugir em meio a uma plantação de cana-de-açúcar.
A carga de droga estava dividida em 443 tabletes e foi localizada dentro de um avião agrícola, utilizado para aplicar veneno em lavouras.
Dos três foragidos, um é o piloto do avião e morador de Curitiba, no Paraná, enquanto os outros dois são de Teodoro Sampaio, em São Paulo, e auxiliavam na logística de abastecimento da aeronave e descarregamento e depósito da droga.
Todos os quatro suspeitos já identificados pelas investigações irão responder pelos crimes de tráfico interestadual de droga e associação para o tráfico.
A Polícia Civil paulista ainda irá comunicar a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) para que adote as providências administrativas cabíveis em relação ao piloto do avião.
Fonte: G1