A atuação da Polícia Civil de Flórida Paulista na investigação que revelou uma quadrilha que atuou em pelo menos 28 cidades da região, foi destacada por um procurador geral do Ministério Público de São Paulo.
O grupo criminoso, que envolve pelo menos seis pessoas, sendo duas mulheres e quatro homens, um deles morto em confronto com policiais, agiu nas seguintes cidades: Lavínia; Salmourão; Lucélia; Iacri; Braúna; Rancharia; Flórida Paulista; Luziânia; Valparaíso, Colina; Barbosa; Sabino; Penápolis; Buritama; Clementina; Macaubal; Rinópolis; Nipoa; Pracinha; Santópolis do Aguapeí; Martinópolis; Gabriel Monteiro; Brejo Alegre; Bento de Abreu; Planalto; Clementina e Mirandópolis.
Em Flórida Paulista, a quadrilha causou prejuízo de quase R$10 mil com o furto em um supermercado e também em uma loja de conveniência, utilizando-se de escalada de paredes, rompimento de telhados, forro e por fim, ao acessarem cofres e caixas, com o uso de furadeiras e outras ferramentas, efetuaram “o limpa” de dinheiro e outros pertences.
Os bens furtados pela quadrilha eram divididos entre todos. Também foi levantada a informação de que um dos indivíduos obtinha de R$15 a 30 mil por semana com a ação criminosa.
Segundo dados obtidos pela investigação, realizada pelos policiais floridenses o grupo agiu por mais de um ano em furtos em estabelecimentos comerciais que resultaram em prejuízo de mais de R$238 mil.
Os elogios e o destaque do trabalho policial pela Procuradoria Geral do Ministério Público de São Paulo, ocorreram recentemente, durante a apreciação de um recurso interposto pela defesa dos acusados que foram presos, condenados e que seguem sob custódia do Estado em presídio da Secretaria de Administração Penitenciária, a “SAP”.
O procurador elencou a juntada de provas, imagens, dados, identificação de veículos, telefones utilizados durante os crimes e a organização dos criminosos que foi revelada pela Polícia Civil de Flórida Paulista como elementos suficientes para manter as condenações em primeira instância e não conceder aos mesmos os benefícios de um réu-primário ou ingressante no mundo do crime, uma vez que apresentam vasta lista de atuações nos delitos juntados aos autos do processo.
Os autores permanecem detidos e cumprem suas penas nos presídios da região.
Em conversa com a reportagem do jornal e site Folha Regional, Dr. Hilton Testi Renz, delegado de Polícia que coordenou os trabalhos policiais, destacou o empenho e o profissionalismo da equipe em mais esta investigação que serviu de base para que os acusados permaneçam detidos e cumpram suas penas impostas pela Justiça.
Fonte: Guia Online Parapuã