25 de janeiro de 2022

Influencer é presa em flagrante no Rio ao tentar pagar estadia com cartão de crédito clonado

Influencer é presa em flagrante no Rio ao tentar pagar estadia com cartão de crédito clonado
Estudante de direito de Dracena (SP) fazia check-in em um apartamento de temporada no Leblon quando a polícia chegou.

Uma estudante de Direito e influencer foi presa em flagrante nesta segunda-feira, na Zona Sul do Rio, (24) por tentativa de estelionato.

Segundo a 14ª DP (Leblon), Ingrid Caroline Borges Gonçalves, de 20 anos, que é de Dracena, São Paulo, tentava pagar a estadia em um apartamento de temporada no Leblon com cartões de crédito clonados.

Ingrid Caroline possui 188 mil seguidores em uma rede social. Em seu perfil, são comuns postagens em viagens por diferentes estados do Brasil, em pontos turísticos.

Em seu perfil, ela se descreve como “figura pública” e afirma: “Bem-vindo seja aquele que veio por bem”.

Influencer diz que foi vítima de golpe

 

Na tarde desta terça-feira (25), a influencer manifestou-se por meio de nota enviada por seu advogado.

Lucas França Bressanin, que representa Ingrid, informou que sua cliente foi vítima de um golpe e que vem colaborando com as autoridades para solucionar o crime.

“Em meados de julho de 2021, a influencer foi abordada través da mídia social Instagram pelo IG @grupo.maisx onde, na oportunidade, o interlocutor se apresentou como uma agência de viagens e propôs uma parceria para divulgação da respectiva empresa onde, em troca, a influencer receberia passagens e hospedagens gratuitas e/ou descontos”, diz trecho do documento enviado pelo advogado.

“Com a parceria firmada, a influencer passou a divulgar em suas mídias sociais o @grupo.maisx, que exigiu todos os seus dados pessoais para que assim pudesse disponibilizar as referidas passagens e hospedagens em pagamento ao serviço de divulgação. De forma criminosa, premeditada e ardilosa, o estelionatário ao conquistar a confiança da vítima e estando em posse de todo seus dados pessoais, efetuou a clonagem de um cartão de crédito, que foi utilizado pelo malfeitor de forma on-line e sem o conhecimento da mesma”, explica.

“De forma colaborativa, a vítima apresentou as autoridades inúmeras provas e relatos que demonstram indubitavelmente as tratativas, o acordo de prestação de serviço de divulgação entabulado entre as partes e que forneceu todos seus dados para a respectiva empresa, que lhes utilizou de forma ilícita, efetuando a clonagem do cartão de crédito que passou a ser utilizado sem qualquer autorização/conhecimento”, diz na parte final do documento.

Fonte: G1
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